A sétima temporada do MasterChef Brasil chegou ao fim na última terça-feira, 29, e encerrou um ciclo totalmente novo e diferente para a atração. No ar desde 2014, esta foi a primeira vez na história do programa em que grupos de cozinheiros amadores tiveram apenas uma chance para cozinhar no talent show.
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Semanalmente, um novo vencedor se apresentou ao público e, já nos primeiros episódios, as redes sociais foram tomadas por uma discussão: o que é um prato MasterChef? No primeiro programa, arroz, feijão, fígado e salada de repolho fizeram do motorista de aplicativo Hailton, campeão. Uma refeição simples, mas que, repleta de sabor, encantou os jurados na prova da cesta básica.
Com o fim da temporada, foi a vez de Paola Carosella refletir sobre o tema no episódio decisivo do ano. Antes disso, a chef já tinha dito que um prato MasterChef mostra a identidade de quem o cozinhou, tem estilo próprio, talento e carrega história. Desta vez, porém, a argentina aproveitou para desabafar. “Tem pessoas que vem no meu restaurante e falam que não faço um prato MasterChef”, analisou.
Definir o que uma receita precisa ter para ser considerada ao nível do programa foi uma das descobertas da temporada de acordo com a jurada. “Eu cozinho há 30 anos e, por muito tempo, me senti mal e me provoquei por não ser uma cozinheira autoral. Eu não crio ou invento receitas e isso fazia parecer que eu não era uma boa profissional. Depois, entendi que um prato autoral precisa do olhar do cozinheiro e é isso o que importa.” Assista:
Foi com uma das últimas degustações da jurada que, mesmo sem explicação formal, o público pôde observar sua reação e entender que a comida precisa emocionar para ser digna de MasterChef. “Que cores lindas, gente. Eu amei teu prato. Pra mim, tem uma coisa. O sabor é delicioso, amei o arroz com amendoim. O chuchu tá no ponto perfeito. É um prato de restaurante com uma coisa de casa”, celebrou a grande vencedora do ano, Anna Paula.