Nascido na Itália, Pietro, de 70 anos, quer representar a cozinha do país no MasterChef+, que estreou nesta terça-feira (15), na Band. Mas, engana-se quem acha que só de massa vive o participante. Viajado e estudioso, ele se aposentou após a pandemia e foi conhecer a gastronomia de outros países. Pietro veio para o Brasil ainda criança.
“Vim para o Brasil em 1955, com três anos de idade. Oito meses depois, tive uma doença e voltei sozinho para Itália. Os meus pais e meus irmãos ficaram aqui. Lá morei com a minha avó”, conta. Pietro lembra que quando retornou ao país, aos 9 anos, não reconheceu os pais por ter passado parte na infância no país europeu. Desde então, se naturalizou brasileiro.
Formado em ciências econômicas, Pietro é casado há 44 anos e pai de três filhos. O gosto pela culinária se aflorou durante as viagens que realizou para várias partes do mundo. “A Argentina é fora de série, as carnes são excelentes. A linguiça é fresca, muito saborosa. No Chile, eles fazem um pulpo a la gallega, é fenomenal”, elogia. Ele conta que chegou a ser expulso na França por pedir para fazer um prato que não tinha no cardápio.
“Pedi para fazer macarrão al dente e eles me expulsaram porque lá é só restaurante de chef e não podia fazer nada…Mas em termos de gastronomia, aprendi bastante com esses países”, diz. Pietro afirma que se inscreveu para o MasterChef+ em homenagem à família. “Tive um incentivo muito grande da minha nora para fazer a inscrição”, conta.