Luciane é uma líder nata. A paulistana de 36 anos não é apenas chef de cozinha, mas chef de 15 cozinhas da rede de restaurantes ‘Frutaria São Paulo’, além de uma indústria de açaí. Ah! E se não bastasse tudo isso, Luciane é, claro, uma das 12 participantes do novo MasterChef Profissionais. “O programa é algo unânime para todo cozinheiro. A gente tem gratidão [ao talent show], pois dá notoriedade à nossa profissão”, diz em entrevista ao Band.com.br. “Sou uma pessoa que sempre procura novos desafios, adoro adrenalina, competição, e acho que [o programa] tem tudo a ver comigo”, completa.
A quarta temporada do MasterChef Profissionais estreia na terça-feira, dia 13 de setembro, na Band, às 22h30, com transmissão simultânea no site e BandPlay.
Apesar de fã do programa, Luciane contou que foi preciso maturidade para se inscrever no MasterChef. “Sempre me perguntavam os motivos de eu não estar lá. Talvez, antes, eu não conseguisse lidar com situações fora da cozinha. Mas, hoje, aos 36, estou pronta”, completa.
No mercado de trabalho há 20 anos, ela conta que o amor pelas panelas e utensílios aflorou já na infância. “Eu sempre estava com a minha mãe, minhas tias e minhas avós, envolvida no preparo dos jantares do dia a dia”, lembra. “Na cozinha, encontrei o jeito de me expressar. Nunca fui de seguir as regras, de gostar muito da escola... então, meus pais me permitiram expressar toda essa criatividade cozinhando”. Na hora de escolher o vestibular, optou, obviamente, pela gastronomia.
Luciane estudou no Brasil, mas fez as malas para Londres logo após o término da faculdade. Lá, por um ano, trabalhou em gastro PUB de chefs renomados, mas também em empresas de eventos e até restaurante de hospital e banco. A participante gostou tanto da experiência que chegou a retornar ao país para uma temporada de cursos. “Quando voltei ao Brasil, ‘caí’ na gastronomia saudável, me encontrei e nunca mais saí”.
A aposta da participante para levar o troféu para casa é justamente na sua especialidade: a cozinha saudável. “Minha missão é provar que a gastronomia saudável e a cozinha consciente não são regimes. Não é só salada, mas equilíbrio, comida de verdade, menos industrializados e aditivos que, muitas vezes, aparecem só para otimizar o preço”, afirma. “É o que eu quero mostrar no programa, essa é a minha identidade”.
O desafio na competição, por outro lado, vai ser lidar com o famoso relógio do MasterChef. “Até gosto da pressão, mas minha memória pode falhar. No dia a dia, trabalho com segurança, está tudo ali, marcadinho, tenho minhas fontes, testo, erro e faço de novo”, conta. “Para você ter uma ideia, fiquei três meses desenvolvendo uma batata-doce frita para o último cardápio do restaurante – que é um espetáculo, modéstia à parte. Não tem quem não ame essa batatinha!”