Lucas Seiji diz que “atropela” todo mundo se fica estressado: “O bicho pega”

Participante do MasterChef Brasil 2023 afirma ser calmo, mas avisa para não tirá-lo do sério. Confira a entrevista!

Aline Naomi e Felipe Pinheiro

Lucas Seiji diz que “atropela” todo mundo se fica estressado: “O bicho pega”
Lucas Seiji ganha avental para o MasterChef Brasil
Melissa Haidar/Band

Lucas Seiji, de 28 anos, entrou para a 10ª temporada do MasterChef Brasil ao vencer a fase de embates nesta terça-feira (16). Ele terá como um dos principais desafios manter o controle emocional na competição em que os nervos ficam à flor da pele. Em entrevista ao Band.com.br, ele afirma que ser calmo é uma característica da sua personalidade, mas avisa que é bom não deixá-lo nervoso.

“Todo mundo que me conhece fala que eu sou uma pessoa muito calma, mas se eu ficar estressado, sai de baixo. Se fico estressado é porque realmente estou no limite e aí saio atropelando todo mundo. Sou uma pessoa ansiosa, mas aprendi a me controlar um pouco sobre isso. Se eu ficar estressado, sai de baixo que o bicho pega”, dispara. 

Ele está preparado para provas em equipe e acredita ser um bom líder, mas declara que, pelo seu estilo mais agitado, pode perder a paciência com pessoas que tenham um ritmo mais lento do que o dele.

“Na cozinha, uma coisa que me incomoda muito é as pessoas serem lerdas. Isso na vida também, né? Me incomoda muito a pessoa ser devagar para executar, para pensar, para tentar fazer alguma coisa. Sou muito agitado. Pode ser que isso me deixe meio fora do eixo”, explica. 

Capixaba criado em Niterói, no Rio de Janeiro, Lucas se mudou para São Paulo há quatro anos para acompanhar a noiva, Rebeca, que precisou trocar de cidade por conta do trabalho. Engenheiro de produção, Lucas passou a ter mais contato com a gastronomia italiana por influência dos parentes da noiva. Pela descendência asiática, a culinária mais próxima até então era a japonesa. 

“Quando eu vim para São Paulo, eu conheci de fato uma italiana. Uma pessoa que traz muito essa cultura da culinária italiana. Grudei nela e todo final de semana estou cozinhando com ela, entendendo mais sobre culinária italiana”, conta. 

“Tenho muita influência da culinária asiática e da culinária italiana, então para mim são essas duas cozinhas que me direcionam o tempo inteiro. Gosto de outras cozinhas, como a brasileira em geral e a indiana, mas o meu guia são a culinária asiática e a culinária italiana”. 

“Sempre fui MasterChef para os amigos”

Foi por influência da mãe que Lucas começou a cozinhar. E ele desenvolveu tanto o gosto pela culinária que, ao morar em uma república, na época da faculdade, era o cozinheiro oficial da turma. 

“Ninguém lá sabia cozinhar e como todo mundo era muito amigo, eu levantei a mão e falei assim, ‘olha, pessoal! Se eu cozinhar, vocês lavam a louça?’”, se lembra. “Para os meus amigos, eu sempre fui o masterchef, a pessoa que mais cozinhava, que se interessava e que tomava frente na cozinha”. 

Participar da maior competição culinária do mundo parecia algo muito distante. Se não fosse por uma amiga, talvez ele não tivesse se inscrito para o programa no final do ano passado.  “Ela me incentivou muito, falou ‘vai, vai cara, se inscreve!’. A Rebeca também me incentivou. Daí me ajudaram a responder as perguntas, a gravar o vídeo de inscrição… em tudo nesse processo eu tive muito apoio dos meus amigos e da minha família”, afirma. 

O sonho de Lucas Seiji é abrir um negócio de culinária asiática. Ele explica: “Quero muito abrir um bar japonês, chamado de izakaya. É um estilo de bar tradicional japonês com uma pegada mais intimista, com comidas de afeto. Conheci esse modelo de estabelecimento em São Paulo e realmente me identifiquei”. 

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