Equipe vermelha vence e Eduardo minimiza caos na cozinha: “Não teve confusão”

Capitão disse que time estava bem sintonizado e todos sabiam quais eram suas funções

Stefani Souza e Vinícius de Melo

Eduardo liderou o time vermelho na primeira prova em equipe Carlos Reinis/Band
Eduardo liderou o time vermelho na primeira prova em equipe
Carlos Reinis/Band

Liderada por Eduardo, a equipe vermelha venceu a primeira prova em equipe da oitava temporada do MasterChef Brasil entregando 150 marmitas com carne, purê e legumes para moradores de rua. Na avaliação dos jurados, o grupo mostrou como realmente é o caos de uma cozinha no dia a dia.

“A cozinha foi um caos, mas acho que o capitão não perdeu a compostura. Apesar da bagunça, vocês todos estavam muito confiantes. Sempre digo que a cozinha pode estar pegando fogo, mas a entrega tem que ser boa”, avaliou Helena Rizzo. 

“Organização e planejamento não estão muito no seu dicionário. Tem um monte de coisa sobrando na bancada, que vocês não usaram. Mas, pelo pouco que sei de gastronomia, tenho certeza que os moradores de rua vão se sentir abraçados com essa comida. Essa marmita me abraçou”, completou Henrique Fogaça. 

“Tanta comida no chão e tão pouca comida dentro da marmita”, lamentou Jacquin. “Tem um trabalho bem feito, bem temperado, gostoso. Tem um cardápio que pode ser MasterChef”, disse o chef francês.

Em conversa com o Band.com.br, o capitão Eduardo explicou que a cozinha ficou bagunçada devido a quantidade de processos para preparar os purês, os legumes e as carnes. No entanto, afirmou que não teve confusão entre os cozinheiros.

“Eu discordo dos chefs. Eles falaram de confusão e confusão não teve. Acho que todos sabiam quais eram suas funções dentro da cozinha e a gente separou muito bem a praça de cada um. Tinha o André responsável pela carne, a Raquel pelos legumes, a Ana Paula na farofa e o Luiz no purê. As outras cinco pessoas estavam como auxiliares, alguns fixos e outros rotativos”, explicou.


“A gente estava fazendo esse movimento para diminuir a pressão nos gargalos da cozinha. Nesse sentido, acho que se cumpriu bem o propósito. Mas, ao mesmo tempo, houve uma bagunça generalizada e, em parte, foi minha culpa. O que vejo é que essa bagunça decorreu da complexidade dos preparos que fizemos. O cardápio que a gente escolheu tinha muito mais processos [em relação a outra equipe] e não foi possível organizar a cozinha”, completou.

Outro momento tenso na liderança de Eduardo foi o empratamento da proteína, que quase ficou fora das marmitas que foram entregues. “A gente começou a empratar com meia hora para o fim da prova, que era o planejamento. Mas a carne estava dura. A gente resolveu voltar a carne e empratá-la nos últimos 10 minutos. Não é porque as pessoas são moradoras de rua que elas vão comer carne dura. É uma marmita MasterChef!”, disse. 

“A gente queria entregar o melhor, mesmo que isso custasse tempo e gerasse estresse. Então a gente já deixou tudo pronto. A nossa mente estava muito organizada e a gente estava muito sintonizado. Como líder, eu tinha consciência de tudo que estava acontecendo. Não senti em nenhum momento que deixei alguma praça sem vistoriar. A panela que não pegava pressão me preocupou um pouco, mas deu tudo certo no final”, finalizou.

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