Um dos cozinheiros mais emblemáticos da 8ª temporada do MasterChef, José Sergio se despediu da competição nesta terça-feira (12) após não agradar os jurados com rolinho primavera. A eliminação, que ficou entre ele e Daphne, foi marcada pela emoção dos chefs, que fizeram questão de exaltar o compromisso do participante com a disputa. Ao longo do jogo, mesmo com a perna machucada, ele não desistiu. “Trouxe garra, perseverança e superação”, pontuou Helena Rizzo ao se despedir.
Dentro da cozinha, o pernambucano tratou a experiência como um trabalho. Talvez por isso, nas primeiras provas em equipe, seu jeito “mandão” tenha assustado os colegas e despertado a antipatia do público nas redes sociais. Por lá, há quem o ame e também quem não se identifica com nada do que ele faz. Ao Band.com, Sergio fala com exclusividade sobre a experiência no programa e conta como foi lidar com a rejeição do público.
“Eu não me preocupo com o julgamento de terceiros. Da minha construção eu tenho certeza. Sou determinado, focado e, a partir do momento em que me coloco a serviço de algo, nada me detém. Não é a perna machucada, não é a opinião de outras pessoas. Sei que sou um desbravador”, reflete.
Para além de cada episódio, ele garante ter vivido uma história transformadora e repleta de pessoas especiais. É que em dado momento do jogo, os colegas começaram a entender seu jeito de ser. Foi quando as relações de afetividade foram criadas. “Quando me mostrei um construtor de pontes e não de muros, como muitos pensavam, encontrei pessoas.”
Umbandista, ele acredita nos reencontros de almas e em conexões para a vida. Somente no MasterChef foram 22: “Claro, existem fios energéticos mais fortalecidos e aqui posso citar três: Cristina, Heitor e Raquel”, revela. Ele garante ainda que sua lista de gente querida é longa e tem até mesmo Eduardo, com quem teve um breve desentendimento. “Ele é um jovem muito determinado, focado e direcionado. É certo do que quer e tem um comportamento forte como o meu.”
O legado que fica, para Sergio, é o aprendizado que não cabe em palavras. Na cozinha, ele venceu provas, recebeu críticas e evolui como cozinheiro amador. A receita que mais gostou de preparar foi o Devil’s Food Cake, no 1º episódio. Já seu maior desafio foi, sem dúvidas, o Baked Alaska, no 8º. “Não me arrependo de nada no MasterChef, faria tudo de novo. Não mudaria nada nos pratos que eu fiz ou em quem eu sou, essa é a minha essência”, celebra.
Apesar dos 3 meses de imersão na cozinha, seus sonhos seguem os mesmos de quando entrou. "O projeto da minha ONG vai continuar. Se chamará Cícera Cruz, em homenagem a minha mãe. Preciso aguardar o desenrolar de tudo, mas a semente foi plantada e espero ajudar muita gente”. Nós, estamos na torcida, é claro!
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Deu onda!
Sol, mar e o cantor Vitão alegraram o episódio de MasterChef desta terça-feira (12). Em Ilhabela, os vencedores da repescagem, Tiago e Helena, receberam a missão de liderar duas equipes em uma prova de frutos do mar.
Cada capitão escolheu seu time e, após 1h30 minutos, 5 entradas e 5 pratos principais foram entregues aos jurados. Na praia, não faltou ventania, sal nos utensílios da cozinha e muito perrengue chique!
Por unanimidade na votação, a vitória foi do time vermelho, de Tiago, que apresentou bisque de leite de coco com camarão, mandioca e pupunha assada.
Café da manhã digno de chef
O time azul ganhou uma segunda chance para fugir da prova de eliminação. Ainda na praia, os 6 cozinheiros foram divididos em duplas e tiveram que preparar um delicioso café da manhã de hotel com mesa posta.
Tiago, por ter vencido a 1ª prova, dividiu os grupos. Isabella trabalhou com Helena, Daphne fez dupla com Eduardo e Heitor cozinhou ao lado de José Sergio.
Ao fim da prova, o time feminino venceu. Helena e Isabella garantiram as últimas duas vagas no mezanino.
Mudança no jogo
O clássico petisco chinês dim sum foi tema da prova de eliminação. Ao longo de 1 hora, Daphne, Eduardo, Sergio e Heitor tiveram que preparar bolinhos recheados e saborosos. Heitor saiu vencedor da disputa, enquanto Eduardo ganhou o 2º lugar.
Ana Paula Padrão anunciou que o benefício do mezanino, de salvar alguém da eliminação, chegou ao fim. A partir de agora, o jogo é individual e ainda mais estratégico. José Sergio foi eliminado e Daphne ganhou mais uma chance.