Sete episódios cozinhando, quatro provas de eliminação e dois destaques positivos preenchem o currículo de Juliana A. na 8ª temporada do MasterChef Brasil. Veterana na competição, a mineira participou da edição 2020 em um episódio único, mas prometeu voltar para viver o programa por completo. Desta vez, permaneceu por quase dois meses na cozinha, até esta terça-feira (24), em que caiu na maldição do talent show. Foi eliminada durante uma prova de confeitaria, área em que mais gosta e se dedica na gastronomia.
A saída precoce a deixou chateada, principalmente por um atrito na dinâmica do jogo. É que pela primeira vez na história do programa, os cozinheiros amadores têm a chance de salvar um colega da eliminação. O benefício tem sido utilizado desde o primeiro episódio e, recentemente, um combinado entre os participantes definiu que, preferencialmente, eles dariam uma segunda oportunidade para os ainda não haviam sido escolhidos anteriormente. O trato, no entanto, caiu por terra: André, que já havia sido salvo antes, foi tirado da berlinda pela 2ª vez.
Ao Band.com, Juliana explica que ficou decepcionada com a decisão dos companheiros de confinamento. “Eu estava confortável, achei realmente que poderia ser escolhida, mas não aconteceu. Fiquei frustrada e me senti traída”, lamentou. “Se ainda fosse o Sérgio, que não tinha sido salvo, tudo bem.”
Além disso, o que a incomodou foi a reprodução de um comportamento que, quando feito por ela, foi motivo de julgamentos. “Quando salvei a Cris [no episódio 2], ouvi fofoquinhas de que jogar por afinidade era um absurdo. Aqui, sou a única que deixou aberto que jogava assim. Mas, quando foi a vez deles, fizeram o mesmo. Achei incoerente e me senti magoada.”
Fã da atração, a mineira avalia a experiência como marco em sua história. Por isso, não deixa de ser grata. “Me lembro do período em que nem sabia se iria entrar. Tive experiências incríveis, participei de provas muito legais. Hoje, ainda estou tristinha, mas sei que vou olhar para tudo isso com muito carinho e felicidade.”
Sei que vou olhar para tudo isso com muito carinho e felicidade
O que aconteceu, afinal, com a receita do Baked Alaska, que desmanchou na hora da entrega e garantiu sua eliminação foi, segunda ela, puro azar! “Meu sorvete não ficou consistente, mas o sabor estava incrível. Não soube usar a máquina e tive problema com os equipamentos.”
Apesar do desfecho, seu coração saí quentinho por ter feito tudo o que podia. “Dei o meu melhor. Sei que cozinho muito mais do que mostrei, mas a questão do tempo, de ter que pensar tão rápido, me atrapalhou muito.”
Os planos, a partir de agora, são de se dedicar ainda mais ao sonho de ter uma franquia de restaurantes com pratos de diferentes regiões do País. Mas, antes de conquistar o Brasil, Ju merece relaxar. Para encontrá-la nos próximos dias, só se for em casa. “Quero ficar deitada no sofá, assistindo série e recebendo comida. São coisas que colocam a minha cabeça no lugar. Preciso de uns três ou quatro dias de descanso. Depois, vou respirar, voltar a estudar e me preparar para o caso de uma repescagem.” Errada não está!
Veja tudo o que rolou no 8º episódio de MasterChef
O duelo dos feijões
Caju e Castanha recepcionaram os participantes do MasterChef nesta terça-feira. Logo que entraram na cozinha, os cozinheiros foram recebidos ao som de repente e sobrou improviso até para Ana Paula Padrão.
Na primeira prova da noite, os 16 cozinheiros tiveram que trabalhar com 8 tipos de feijão em duelos. Cada um teve que, na sorte, escolher um grão e enfrentar o colega que tivesse recebido o mesmo. Confrontos formados, a prova durou 1 hora.
Pedro, no entanto, disputava com Isabella, que impressionou ainda mais os chefs com sua criação. Por fim, a atriz acabou subindo ao mezanino e o arquiteto ficou na cozinha. Foi assim com todas as duplas. O destaque garantiu o mezanino e o outro, a prova eliminação.
Eduardo superpoderoso
Após a degustação dos pratos, Eduardo, Isabella, Raquel, Kelyn, Heitor, Renato, Daphne e Márcio garantiram vaga no mezanino. Eduardo, por ter sido o melhor, ganhou o direito de dar, para quatro participantes, a chance de participarem de uma miniprova. Os escolhidos foram Ana Paula, Helena, André e Pedro.
Em apenas 30 minutos, o quarteto precisou produzir petiscos com mortadela. Helena saiu vencedora com um croquete espanhol.
O sonhou virou pesadelo na eliminação...
Na prova final, apresentada pelo chef Erick Jacquin, a sobremesa Baked Alaska fez os cozinheiros passarem maus bocados. Feita com sorvete, pão de ló e merengue, o doce exigia, além de muito trabalho, tempo para ficar gelado. Não aconteceu...
O processo de finalização foi uma verdadeira loucura. Teve quem proibiu a turma de abrir o ultracongelador nos últimos minutos, aqueles que viram todo o trabalho desmanchar segundos antes da entrega e até quem levou um paninho para limpar a bancada que ficou cheia de sorvete, que pingava do bolo.
Um dos únicos que parou de pé, e preservou a apresentação, foi o Baked Alaska do Luiz, que foi eleito o melhor da prova. Amanda, Ana Paula e Pedro também subiram ao mezanino por terem tido mais acertos do que erros. André foi salvo pela segunda vez pelos participantes e, entre Sérgio e Juliana, os jurados decidiram mandar a mineira para casa.