A “treta” de Eduardo e José Sergio marcou o terceiro episódio do MasterChef Brasil 2021. A dinâmica da Caixa Misteriosa motivou um desentendimento entre os participantes, que tiveram que negociar ingredientes na primeira prova. O pernambucano pegou uma caixa cheia de produtos e precisou dividi-los com o jovem paulista. Os dois, no entanto, queriam usar pimenta e disputaram o tempero até o último segundo.
Os cozinheiros não entraram em acordo, ninguém cedeu, e a apresentadora Ana Paula Padrão precisou interferir na negociação e resolveu o impasse no “par ou ímpar”. Sergio teve sorte no jogo e ficou com a pimenta.
Em entrevista ao Portal da Band, Eduardo critica resistência do adversário. “Negociar com ele foi muito difícil. Ele é uma pessoa muito incisiva ao falar, extremamente competitiva e que tem uma certa teimosia. Quando cheguei na bancada do Sergio, ele já tinha decidido que não abriria mão de sete ingredientes”, desabafa Eduardo.
O estudante, que perdeu o embate, admite que ficou constrangido com toda a situação e também acha que Sergio não jogou limpo.
“Uma negociação em que apenas uma pessoa está disposta a negociar é, para mim, um autoritarismo disfarçado. Me senti constrangido porque a Ana Paula teve que ajudar. Ele não abriu mão de nada e eu não fiquei feliz”, dispara. “Foi uma situação complexa que me incomodou e acho que não foi um jogo limpo”, completa.
Eduardo conta que teve que apelar para o “plano C” já que não conseguiu a pimenta. Ele lamenta o fato de não ter sido um dos destaques positivos da primeira prova, mas garante que está pronto para os próximos desafios. “Estou no MasterChef para levar o troféu para casa, mas, nessa jornada, é importante a gente ganhar pelo nosso próprio mérito e com um jogo limpo”, opina.
O outro lado
José Sergio não enxerga todo o imbróglio com Eduardo como um atrito. “Não foi um embate, a gente estava negociando. Como trabalho na área comercial há 30 anos, negociei até as últimas consequências. Acho que defendi o meu território assim como ele estava disposto a defender o dele. Mas não acho que fui irredutível. Cada um defendeu o seu interesse”, avalia.
Ele acredita que poderia ter sido menos duro na negociação, mas afirma que não sente culpa por não ter dado a pimenta para Eduardo. Sergio, inclusive, elogia o adversário. “Me cobro porque eu não cedi. Era só uma pimenta... Mas foi a escolha que fiz”, diz o representante comercial. “O Eduardo é menino incrível, um jovem em construção. Ele tem material humano para ensinar e a gente tem que aprender com a juventude. Tudo é aprendizado”, finaliza.