Dono de startup de tecnologia, André está no MasterChef para se testar: “Decidido a ser eu mesmo”

Natural de São Paulo, André vai precisar driblar a desorganização para chegar à final: “Tenho medo de me perder, correr no mercado e não pegar tudo o que eu preciso”

Stefani Sousa e Flávia Bezerra

Dono de startup de tecnologia, André está no MasterChef para se testar: “Decidido a ser eu mesmo” Carlos Reinis/Band
Dono de startup de tecnologia, André está no MasterChef para se testar: “Decidido a ser eu mesmo”
Carlos Reinis/Band

Qual a maior coisa que você já fez para se testar? O paulista André, de 32 anos, se inscreveu para o MasterChef Brasil e está no time de 23 participantes da 8ª edição do programa, que estreia dia 06 de julho, às 22h30, na Band. “Não tenho estratégia, vim decido a ser eu mesmo. Vim para me testar”, disse em entrevista ao Band.com.

Apesar da carreira na área de tecnologia – ele é dono de uma startup no setor – André tem um lado artístico o qual ele quer explorar, e viu no MasterChef a maneira de deixá-lo sair. “Eu estou tentando entender isso ainda, mas tenho esse lado artístico, gosto muito de violão, de natureza (...) e estou querendo, talvez, começar um novo capítulo da minha vida”, afirma. “Sinto que minha empresa já anda sozinha e que já não posso dar muito mais para ela. Eu sou intenso, quando estou fazendo uma coisa, estou superfocado e, por isso, não consigo fazer uma transição suave. Preciso dessa quebra, desse ‘baile de debutante’ que é o MasterChef”, contou.


Incentivado pela namorada, Bruna, e pelo pai Rubens – que ama cozinhar para os amigos e organizar eventos –, André chega ao programa decidido a fazer “comida gostosa e sem firula”. “Eu tenho bom gosto, sei o que é gostoso, não vou ficar inventando coisa onde não tem.” 

A praticidade na cozinha, aliás, sempre acompanhou o paulista. Aos 19 anos, época em que foi morar na Inglaterra, se viu descontente com a comida pronta, do mercado, e decidiu encarar o fogão sozinho pela primeira vez. “Eu não estava satisfeito, então comecei a fazer minha própria comida. Antes disso, só ajudava a minha família, como todo mundo que cozinha em casa, com a avó.”

Além do pai, sua avó materna, dona Antônia, é sua grande referência na cozinha. “Ela cozinhava demais e adorava inventar as coisas. Tinha uma criatividade ali que eu nem entendia, mas entendo agora.” Fã das culinárias italiana e francesa, André diz ser “bem mais júnior com comida brasileira”. “Eu faço um estrogonofe sinistro, que é bem mais simples do que o que todo mundo faz. A única diferença é que uso creme de leite fresco ao invés daquele de caixinha, e deixo ferver por 20 minutos… vira um negócio ‘bizarro’”, conta. “Doce eu faço pouquíssimo, tem muito diabético na família, mas já fiz panqueca com doce de leite e sorvete de creme que ficou muito bom.”

Apesar de ainda não saber o que faria com o prêmio, André vai precisar driblar seu ponto fraco para chegar à final. “Eu sou desorganizado, tenho medo de me perder, correr no mercado e não pegar tudo o que eu preciso e, sei lá, me enrolar.”

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