Desafios, oportunidades e empatia: elenco do MasterChef comenta fim da 7ª temporada

Da redação

Sétima temporada do MasterChef chega ao fim na próxima terça-feira, 29
Carlos Reinis/Band

Ao longo de 26 programas, a sétima temporada do MasterChef contou com 184 cozinheiros amadores, seis famosos, incontroláveis broncas, receitas de abrir o apetite e muita emoção. Nas noites de terça-feira, o público se divertiu ao lado de Paola Carosella, Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Ana Paula Padrão. Ao Portal da Band, o elenco do talent show revela as dores e delícias vividas pela equipe nos últimos meses. Eles garantem que deixaram os estúdios da Band com importantes lições e (desde já) muita saudade. Confira: 

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Como os brasileiros comem no cotidiano 

“Os cozinheiros entraram e saíram do programa muito amadores, mas em todos os episódios me senti entrando na casa das pessoas e entendendo um pouco mais sobre a alimentação no Brasil. Foi impactante e emocionante”, garantiu Paola. “Fomos apresentados à comida do cotidiano. As pessoas não tinham a evolução das outras temporadas, mas em um momento tão difícil, fizeram tudo com o coração”, completou Jacquin. 


Uma única chance é capaz de mudar vidas 

“É uma temporada interessante e diferente, que deu oportunidades para muita gente. Pessoas que realmente querem seguir a profissão de cozinheiro conseguiram ter uma ideia de como lidar com a pressão. Além disso, todos tiveram uma visibilidade muito grande. O programa chega no Brasil todo e poder criar tantas chances de mudança e ação é uma felicidade”, celebra Fogaça. 


Ajuda que vai além da TV 

“Quando começamos a pensar na temporada, vimos que era necessário entregar algo para quem estava lá fora precisando. Era nosso dever mostrar ao público que nos preocupamos com tudo o que está acontecendo. Contribuir com as instituições beneficentes [28 ONGs receberam doações] foi muito importante e refletiu na vida dos brasileiros. Na rotina desses projetos, os patrocinadores estão com problemas financeiros e os voluntários precisam ficar em casa. Foi a forma que encontramos para ajudar”, diz Ana Paula Padrão. 


A temporada da simplicidade 

“Foi mais difícil para os competidores,  eles entraram no mercado uma vez, não sabiam onde estavam os ingredientes, tiveram que lidar com a simplicidade e mostrar pratos do cotidiano”, observa Paola. “Foram meses maravilhosos, muito diferentes e que passaram tão rápido. Os participantes não tinham treinamento e o programa ganhou características de um jogo, foi divertido. As pessoas julgam, mas não dá pra criticar, é muita pressão. Foi uma temporada de realidade”, justifica Jacquin. 


É preciso ter empatia e olhar para o outro

“A gente trouxe mais gente e ouviu muitas histórias de um Brasil diverso e duro. São trajetórias que alertam. O MasterChef não é um programa de denúncia ou de notícias, mas ainda assim consegue mostrar o que está acontecendo no país. Para nós, fica o aprendizado de que há muito ainda para ser feito. Devemos dar reconhecimento e oportunidade para quem não teve chances, essa é a mensagem da temporada”, finaliza Ana. 
 

Já com saudade? Não deixe de assistir a grande final da temporada na próxima terça-feira, 29 de dezembro, às 22h45. Todos os vencedores de 2020 estarão juntos para definir quem é o melhor.

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