Uma das participantes mais jovens da oitava edição do MasterChef Brasil é também uma veterana na competição. A paulistana Daphne Sonnenschein, de 19 anos, marcou sua passagem pelo talent show ao preparar uma empanada que agradou os chefs pela massa fina e recheio suculento. A receita era tão boa que foi parar no cardápio do restaurante La Guapa - fato que é considerado o auge de toda essa experiência para ela. Agora, entra focada para a oitava edição do MasterChef Brasil, que estreia dia 06 de julho, às 22h30, na Band. “Quero dar o meu melhor, tentar pelo menos fazer o que eu sei.”
Na primeira vez em que esteve na cozinha mais famosa do Brasil, Daphne tinha apenas 13 anos e, apesar da sua trajetória exemplar no programa, foi eliminada na sétima semana, mas seguiu firme e forte na descoberta de técnicas e ingredientes. E não poderia ser diferente, já que o interesse por cozinhar vem desde muito cedo. “Minha mãe montava pratinhos separados e aí comecei a perguntar como fazia aquilo. Passei a ajudar e depois a fazer sozinha e pesquisar, com uns 7 ou 8 anos”, conta em entrevista ao Band.com nos bastidores da gravação.
Além de colocar a mão na massa, ela se interessava desde muito nova por programas que envolviam esse mesmo universo. E foi aí que surgiu o MasterChef no seu caminho. “A ideia de se inscrever pela primeira vez partiu de mim, porque eu assistia muito ao MasterChef Junior da Austrália”, entrega a participante que pretende estudar gastronomia, um plano adiado por conta da pandemia. Agora, ela volta ao programa para tentar uma nova chance entre amadores adultos apaixonados por cozinha.
Como era muito nova quando viveu a experiência, fica difícil se lembrar de todos os detalhes, pratos e desafios, mas conta que até hoje muitos dos seus mais de 30 mil seguidores no Instagram a acompanham justamente por conta do talent show. Por ali, nas redes sociais, ela compartilha alguns dos seus pratos - muitos com técnicas da gastronomia molecular.
Sua grande referência para preparar as receitas e montar os pratos é o chef Grégoire Berger, mas as inspirações vão além. “Me inspiro também em coisas que não tem a ver com cozinha, como a moda. Não quero falar arte, mas é isso”, resume.
Com torcida garantida em casa, da sua mãe, Gislaine, e da cachorra Doris, Daphne está confiante, mas acredita que a autocrítica vai ser seu ponto alto e baixo na competição. “Sou muito exigente comigo mesma. Quero que esteja do jeito que está na minha cabeça. Não fico frustrada quando não consigo entregar, mas sei que poderia ter feito melhor”, afirma ela, que ainda não sabe o que faria com o prêmio, caso leve o troféu 2021 para casa.