Sabe quando você assiste ao MasterChef e, milagrosamente, a cozinha surge limpa segundos após os participantes terminarem os pratos? A mágica da TV só é possível graças a uma equipe imensa que, por trás das câmeras, faz tudo acontecer. A coisa toda ganha ainda mais proporção quando uma prova externa é gravada. Fora do estúdio, como no episódio realizado na praia, a estrutura é gigantesca e impressiona qualquer um. É o tipo de coisa - como levar energia elétrica para a beira do mar - que a gente só acredita vendo...
O Band.com acompanhou o set de filmagens em Ilhabela e conta, aqui, o que há de mais legal nos bastidores de uma prova assim.
Luz, câmera e muita ação
Antes mesmo da estreia da 8ª temporada de MasterChef, um time já se dedicava ao planejamento da prova na praia. Para que desse certo, visitas técnicas aconteceram previamente para deixar tudo acertado para a gravação. Da acomodação da equipe até a alimentação de cada um, tudo foi minimamente programado para funcionar dentro do pouco tempo de viagem.
As provas aconteceram em dois dias diferentes e envolveram cerca de 112 pessoas. Foram três hotéis, 10 vans para locomoção e caminhões recheados de equipamentos. Deu certo! A estrutura não só levou energia elétrica e água potável para dentro da praia, como também tornou possível adaptar o mercado em canoas e produzir um “camarote” para que o cantor Vitão assistisse tudo de perto. Por fim, rolou até passeio de buggy e lancha para os jurados.
Parte da praia foi isolada para a gravação e espaços de apoio acabaram sendo adicionados para alimentação, banheiro, camarim, switcher e outras demadas. Os que passaram por ali naquele dia, com certeza pararam para dar uma espiada. Teve também quem esperou, mesmo que de longe, para mandar um abraço e mensagens de carinho para o elenco.
Semanalmente, todos os envolvidos no MasterChef são testados contra a Covid-19. Na externa não foi diferente e, além da necessidade de exame negativo, uma equipe de saúde ficou encarregada de garantir que as medidas de segurança fossem cumpridas. Eficientes, eles alertaram até mesmo sobre os famosos borrachudos da ilha. Ninguém saiu picado!
Perrengue chique
O que passa quase imperceptível entre uma cena e outra é que as gravações na natureza são repletas de surpresas. O vento, por exemplo, é algo que foge do controle da produção. Além de dificultar a vida dos cozinheiros na primeira prova, ele fez a roupa de Ana Paula Padrão flutuar no set, assim como alguns guarda-chuvas que recheavam o cenário.
Além disso, a areia alcançou lugares improváveis dentro das bancadas e os participantes tiveram que redobrar a atenção para não servir pratos com um elemento surpresa. O calor também influenciou diretamente nas panelas, impossibilitando alguns processos, como a tuile que os dois grupos tentaram fazer, mas não conseguiram.
Debaixo do sol quente, não teve sombra e nem mesmo água fresca que facilitasse o trabalho dos participantes... No meio do desafio de frutos do mar, José Sergio precisou ser carregado nas costas por Heitor. Algum tempo depois, ele viu seu short rasgar por inteiro e teve que trocar de roupa para a segunda parte do jogo. O time azul deixou ervilhas já prontas caírem na areia e perdeu todo o trabalho, tendo que recomeçar o preparo do ingrediente. De tranquila, a prova só teve o cenário...
Por fim, não rolou banho de mar, mas os competidores renovaram as energias e muitos cozinharam descalços. Vez ou outra, ao fundo das cenas, locais surgiam praticando algum esporte e o clima “praiano” se intensificava. É história para MasterChef nenhum esquecer. E, em breve, tem mais prova fora da cozinha. Fique de olho!