Com troféu e tatuagem do MasterChef, Heitor retorna para a 8ª temporada

Analista de sistemas que ganhou episódio da última edição pretende mudar de carreira se levar o prêmio para casa

Stefani Sousa e Fernanda Frozza

Heitor é participante da 8ª temporada do MasterChef
Carlos Reinis/Band

A passagem de Heitor Cardoso pelo MasterChef Brasil foi breve, mas uma experiência marcante na vida do paulista de 30 anos, nascido em Campinas, interior de São Paulo. Tanto que a vitória no sexto episódio da última temporada virou até tatuagem no braço direito. Ainda assim, a trajetória ficou com gostinho de entrada, e não de prato principal. “Foi a realização de um sonho, mas não por completo. Sempre quis participar de uma temporada normal, com mezanino e provas em equipe”, afirma em entrevista ao Portal da Band. Dito e feito! Agora, ele volta à 8ª edição do talent show confiante para mostrar todo o seu potencial.

Fã do reality, ele se diz ainda mais motivado para preparar bons pratos e agradar aos chefs Helena Rizzo, Henrique Fogaça e Erick Jacquin no novo desafio. Só que uma decisão dessas, de participar de um programa de TV com confinamento durante as gravações, não se toma de uma hora para outra, certo? Ainda mais porque o analista de sistemas mudou de emprego recentemente, para uma empresa que sempre sonhou em trabalhar e, por causa disso, quase abriu mão de se inscrever. No entanto, a paixão pela cozinha falou mais alto. “Eles me deram licença não remunerada, mas estava disposto a sair”, garante.

Desde que venceu o episódio da sétima temporada, em agosto de 2020, o paulista segue cozinhando para os amigos e aperfeiçoando suas receitas, principalmente salgados, como risotos, proteínas e molhos. Aqui, tempero e confiança não faltam - quem viu sua passagem pelo programa não duvida. O motivo? Quando Jacquin chamou seu prato de “gato atropelado”, o participante discordou e afirmou que estava feliz com o resultado. “A essência do que eu gosto e faço na cozinha se manteve.”

Além da cozinha, que aprendeu a gostar desde criança por influência da mãe, Heitor é apaixonado por esportes e viagens. Ele conhece mais de 26 países e quer transformar essa experiência em influência para um futuro projeto caso leve o troféu para casa. “Se eu ganhar, devo mudar de carreira. Quero estudar, me preparar, fazer estágio em grandes restaurantes por 1 ou 2 anos e abrir algo. Gostaria de conhecer outros países e trazer referências de fora, juntando com os elementos que temos aqui e com a minha cara”, explica.

Para alcançar o prêmio mais desejado da temporada, ele admite que seu maior desafio está nas sobremesas. “Cozinho no feeling, no olho, e a confeitaria não funciona assim”, diz. Por outro lado, imagina que sua versatilidade e agilidade na cozinha serão o ponto alto para mandar bem nos desafios e não brigar com o tempo na contagem regressiva da Ana Paula Padrão.

Sua estratégia para colocar os dois pés na final é não olhar muito para os seus concorrentes. “Vejo muitos participantes preocupados com o que os outros vão fazer. Meu maior adversário sou eu, ser melhor do que fui ontem”, avisa. Para chegar até lá, Heitor sabe que vontade e boas energias não vão faltar, tanto dos amigos, quanto dos pais e da irmã, com quem mora. E se algum fã quiser se juntar nesse time, está mais do que convidado: “toda torcida é bem-vinda”.

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