Ana Paula se destacou na primeira prova do 6º episódio do MasterChef. Mas já dizem por aí que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades, né? A participante precisou dividir alguns cozinheiros, que não tiveram destaque no desafio anterior, entre fortes, médios e fracos. A dinâmica causou um climão na cozinha do programa.
Para chegar ao resultado, havia uma mesa com 12 panelas. Em cada uma tinha uma plaquinha que indicava o nível dos participantes. Daphne, Eduardo, Luiz e Tiago ficaram no grupo dos fortes. Pedro, Heitor, Renato e Juliana ganharam a plaquinha de “médio”, enquanto Cristina, Helena, Márcio e Raquel foram considerados fracos.
Como se a tarefa já não fosse difícil o suficiente, ela recebeu a missão de mandar um deles direto para a prova de eliminação, e escolheu o grupo dos fortes para enfrentar Kelyn, Sérgio e Amanda, destaques negativos do primeiro desafio.
As escolhas de Ana geraram repercussão entre os participantes. “Se eu tivesse que escolher quatro pessoas, não seriam essas que foram. Não queria dar para os fracos porque já tinha dado a placa de fraco, que é ruim. Os médios nem me passaram pela cabeça. Tem pessoas muito amigas minhas nos fortes, como o Eduardo e o Luís...Mas me pareceu a decisão mais coerente na hora”, disse ela em entrevista ao Band.com. E quem ela escolheria então? “Cris, Renato, talvez o Tiago e o Márcio, porque ele entenderia”, responde.
A decisão não foi difícil só para a Ana. Apesar de alguns participantes terem entendido a escolha, nem todo mundo concordou com ela. Veja as reações de Eduardo, Daphne, Luiz e Tiago.
Daphne: na minha opinião, o melhor prato que eu tinha feito até agora foi minha berinjela frita. Foi a primeira vez que eu tinha certeza que ia ficar entre os melhores e aí quando vi que não foi, fiquei me pressionando. Eu não acreditei. Quando a Ana Paula precisou escolher os fortes, ela olhou muito fixamente pra mim. Eu me colocaria no médio porque eu me cobro muito. Nunca acho que minhas coisas são boas o suficiente. Dessa vez, pela primeira vez, eu achei. Me pressiono quando dizem que eu sou forte. De tanto todo mundo falar que sou forte, será que os chefs não esperavam mais de mim?
Eduardo: ela me deu o forte, eu fiquei muito feliz, muito contente. E quando ela escolheu grupos fortes para fazer a prova de eliminação, não vi como maneira negativa, vi como uma parte de estratégia. Não vejo grandes problemas nisso, sem ressentimento. Se ela tiver na berlinda, continuo salvando ela.
Luiz: eu sabia que a Ana me considerava forte porque a gente conversa. Mas não queria ser forte porque sabia que essa situação não ia me ajudar em nada. Quando ela me deu, eu fiz até uma careta, não queria. Todo mundo realmente é muito forte, depende da prova. Se pegar historicamente no programa, nos seis primeiros episódios, entendo o critério que ela usou para me julgar forte, porque fui destaque positivo em tudo o que eu fiz. Mas se tivesse uma prova doce, por exemplo, seria fraco. Doce eu tô perdido, não sei nem o que fazer, então depende.
Tiago: estava me sentindo mais médio porque não estava tendo destaque. Acho que a Ana me considerou ali por coisas que a gente fala porque realmente tento sair um pouco da caixinha. Naquele momento estava me sentindo mais mediano. A gente estava esperando muito ter uma outra prova antes da eliminação. Foi uma surpresa grande escolher um grupo para a eliminação, e mais ainda ser escolhido para o grupo forte. Teria feito diferente porque quem já estava na eliminação talvez tivesse uma chance melhor com pessoas que, segundo o julgamento da Ana Paula, tivesse mais de igual para igual. Colocar quem tá mais forte desestabiliza. É arriscado. Eu tô tranquilo, tô sem ressentimento, só não acho que foi a melhor escolha.
E você, o que achou da escolha de Ana Paula?