Babi Frazão protagonizou uma das finais mais emocionantes do MasterChef Profissionais. A braziliense levou o trofeu da 5ª temporada com uma gastronomia afetiva e marcou o reality culinário pela sua criatividade e paixão nas provas.
Em clima de expectativas para o MasterChef Confeitaria, a campeã falou sobre sua passagem na competição, desafios das provas e conselhos para os próximos participantes nesta entrevista exclusiva ao Band.com.br. Confira!
Qual prova de confeitaria da sua edição mais te marcou?
A prova com chocolate me marcou muito, porque eu fui destaque. A prova ia definir os semifinalistas e estar ali, para mim, foi muito importante porque eu era a única mulher. A partir do top 5, em que eu era a única mulher, eu estava representando todas elas. [...] Eu fui destaque, eu fui muito elogiada por causa da técnica, da apresentação e dos sabores.
Qual sobremesa de confeitaria que você faria?
Eu reproduziria as minhas duas sobremesas da final. Acho que elas arremataram o meu menu de uma forma muito legal, inovadora e diferente, afinal ninguém sabia o que eu ia oferecer, porque eu estava indo para a final com um confeiteiro.
Elas foram muito especiais para mim, porque remetem à minha trajetória e a elementos que eu gosto muito. Eu trouxe um bolo de fubá, apresentado de uma forma mais moderna e contemporânea, com um creme anglaise de canela, sorvete de café e crocante de broa e pipoca. E também a sobremesa que foi uma mistura de abacaxi com coco, que é uma releitura de uma sobremesa do Afeto, que foi uma raspadinha de capim-limão com cachaça, abacaxi infusionado no capim-limão, um crispy de coco e um crocante de açúcar.
Você tem algum conselho para quem quer se inscrever no MasterChef?
Acho que a gente nunca está pronto para tudo na nossa vida. A gente tem sempre esse anseio, e o medo é o que impede a gente de fazer muitas coisas. Mas existem oportunidades que vêm e só chegam, às vezes, uma vez, e a gente tem que abraçar e acreditar. Se a gente está preparado, construiu uma história e se compromete com aquilo que a gente faz, a gente tem que acreditar e o medo não pode barrar.
Se eu pensasse nesse medo, eu não teria sido uma campeã. Eu teria perdido uma grande oportunidade na minha vida que, muito além de validar o que sou como mulher, mãe e empresária, fez com que eu acreditasse ainda mais em tudo isso. Ser campeã mostrou que tudo isso vale a pena, que tudo isso é importante. Se eu tivesse deixado isso passar, eu não sei como seria. Eu estaria fazendo as mesmas coisas, mas eu não teria tido esse alcance. [...] A mensagem é: não deixe a oportunidade passar. Abrace, mesmo com medo. A gente precisa acreditar e dar o nosso melhor, sempre.