Uma das características dos participantes e, principalmente, dos vencedores do MasterChef Brasil é o apreço pela culinária internacional. A maioria dos cozinheiros amadores que chegaram longe na competição sabia cozinhar pratos de diversas nacionalidades e valorizar ingredientes brasileiros, além de conhecer técnicas clássicas. São com essas qualidades que Raquel, participante deste ano, pretende surpreender Henrique Fogaça, Helena Rizzo e Erick Jacquin nesta temporada. “Eu tenho um problema com permanência em lugares”, conta a analista financeira que já morou em Salvador, São Paulo, Curitiba, Boston (EUA), Nova Iorque (EUA) e na Suíça.
Em entrevista ao Band.com, Raquel disse que o amor pela cozinha, porém, vem do berço e não só das viagens. "Enquanto as outras crianças assistiam desenho na televisão, eu via o programa da Ofélia”, revela. “E eu já passei por todas as fases: comidas quentes, regionais, internacionais. Sempre fico seis meses numa fase, estudo loucamente e passo para o próximo”, conta a analista financeira. “Meu pai também sempre gostou muito da alta gastronomia. As viagens que fazíamos eram pautadas assim: ‘vamos nesse restaurante para comer bem’”, relembra.
Apesar do repertório internacional e das visitas em restaurantes com estrelas Michelin, Raquel confessa que prefere mesmo uma comidinha mais afetiva. “Gosto da comida regional, de casa, porque ela conta história. Por exemplo, se usa muita carne-seca no Nordeste, justamente porque não tinha refrigeração. Essas coisas que me interessam, o lado do ser humano”, diz. “Eu gosto da linguagem da comida. Todo mundo tenta falar, alguns com palavras, outros com presentes, eu faço comida para mostrar meus sentimentos”, completa.
A cozinheira amadora também promete se jogar na competição. “Estou animada com a experiência em si, porque estar aqui no MasterChef é como saltar de bungee jump. Acho que meu ponto forte será a interação com as pessoas. Para mim, parte do programa é conhecer os concorrentes e entender as dinâmicas deles. Pessoas podem nos ensinar, nos emocionar, trocarmos experiências... essa troca, aliás, para mim, é o mais legal”, finaliza.