Se tem alguém que sabe tudo de MasterChef Brasil, esse alguém é Ana Paula Padrão. Em 2014, ano de estreia do programa, a apresentadora deixou o jornalismo para se aventurar no entretenimento. Agora, 7 anos depois, acredita que está prestes a participar da sua melhor edição, que começa em 6 de julho, às 22h30. Entre os motivos que fazem a 8ª temporada especial para ela estão a chegada de Helena Rizzo para o time de jurados, a volta ao formato original com apenas um vencedor e a dinâmica mais “cruel” para os 23 participantes.
É que, dessa vez, a ideia é estimular a disputa. A jornalista explica que, assim como nas edições anteriores, talento e técnica para preparar bons pratos são fundamentais, mas algumas pitadas e novas regras foram inseridas para instigar a competitividade dos cozinheiros. “Acompanho o desenvolvimento emocional de cada e preciso antever a capacidade emocional que eles têm de suportar a pressão ao longo da temporada e se manter firme numa estratégia ou fazer mudanças ao longo do caminho para conseguir chegar lá. Nessa temporada, especificamente, vai ser muito importante que eles façam isso porque as pegadinhas do jogo estão mais cruéis”, explica em entrevista ao Band.com.
Pegadinhas do jogo estão mais cruéis
Entre as novidades listadas pela apresentadora está “avental dourado”, que ficará à disposição em provas em equipe para que alguém do time, que não esteja feliz com a liderança, possa assumir o manto de capitão. “A gente sempre tem surpresas ao longo do MasterChef e acho que nessa temporada o nível de surpresas subiu não só com relação à gastronomia em si, aos ingredientes e ao tipo de comida que eles vão fazer, mas também a maneira que eles vão cozinhar.”
Para Ana Paula, o formato de volta às origens permite com que o público se apegue aos participantes e acompanhe a transformação de cada um durante os episódios. “Provoca muitas torcidas, pro bem e pro mal”, diz. E isso não se reflete só entre os fãs do talento show, mas também durante as gravações. “Acho que o desenvolvimento é importante e eu, como uma pessoa em casa, também tô acompanhando aquele cara que parecia bonzinho no começo se revelar um cara estrategista e quase vilão. Aquela menina que parecia meio desavisada no início da temporada ir amadurecendo”.
Também tô acompanhando aquele cara que parecia bonzinho no começo se revelar um cara estrategista e quase vilão
Nessa maratona de gravações e atenta à evolução dos cozinheiros, Ana Paula conta que, diferentemente dos jurados, assiste a todos os testes e estuda o perfil de cada um, tanto do ponto de vista culinário quanto de personagem, relação com a câmera, capacidade de falar enquanto cozinha e relatórios psicológicos.
“Essa é a primeira temporada que me exige um grau de atenção bastante alto muito antes mesmo de começar. Tem tanta mudança na mecânica e exige de mim tanto estudo dos participantes, que eu já entrei nela muito antes do tempo normal em que eu entro. Tem uma tensão necessária e pra mim é um desafio. Quando eu me sinto desafiada eu entrego muito mais do que o necessário”, explica.
Essa é a primeira temporada que me exige um grau de atenção bastante alto muito antes mesmo de começar
Quem também tem se dedicado aos estudos, de acordo com Ana, é Helena Rizzo, que passa a dividir o elenco do programa junto com a apresentadora, Erick Jacquin e Henrique Fogaça. “Tô bem animada com a chegada da Helena porque ela tá feliz, tá estudando e muito empenhada em fazer parte muito rapidamente deste quarteto. Além do inegável talento gastronômico que ela tem”, diz.
Com essa e outras novidades, mesmo depois do sete anos, o friozinho na barriga aumenta junto com a empolgação do público, dos participantes e do elenco. “Todo mundo fica nervoso, é quase uma reestreia, mas eu fico feliz com o que a gente vai entregar”, garante. Por aqui, estamos ansiosos!