Amanda rebate crítica sobre seu desempenho no MasterChef: “Se acha que é fácil, vem tentar”

Carioca vive série de desventuras ao longo dos episódios, mas, ainda assim, luta bravamente para seguir no jogo

Stefani Sousa

Designer de interiores, Amanda é carioca e tem 26 anos Carlos Reinis/Band
Designer de interiores, Amanda é carioca e tem 26 anos
Carlos Reinis/Band

Há quase três meses, Amanda tinha pouco mais de mil seguidores nas redes sociais e sonhava com o dia em que entraria de vez na cozinha do MasterChef Brasil. Desde que o objetivo se tornou realidade, em julho, o número de seguidores aumentou para mais de 22 mil e a exposição, agora reconhecida como uma participante da 8ª temporada, seguiu o mesmo caminho.  

De anônima, a designer de interiores passou a conviver com opiniões alheias e uma série de questionamentos sobre o que faz ou deixa de fazer. Não bastasse ter que se adaptar a todas as novidades, a carioca precisou ainda aprender a lidar com as dores e delicias de reviver toda a tensão que passou durante as gravações do talent show

Tudo ganhou ainda mais proporção depois que o público pode conhecer um pouco mais da cozinheira amadora, que diz o que pensa, sofre quando algo dá errado e não desiste jamais. Talvez por isso, as cenas em que aparece derrubando algo no chão ou extravasando a raiva tenham causado tanta comoção. Ao Band.com, ela responde comentários de internautas e dá detalhes de como é lidar com tudo isso.  

“Tem gente que me odeia, quer que eu morra, que diz que sou filha do diabo por causa do meu cabelo. Mas tem também quem diga que eu inspiro, que dou força, que esse meu jeito de não desistir nunca é o que as pessoas precisavam”, reflete. Veja mais abaixo:  

Brava, eu? 

"Recebi bastante mensagem assim, muita gente rindo, brincando e dizendo que se identificou. Mas também tive muitos comentários negativos de quem não achou legal. Tem o ônus e o bônus”, analisa. “É muito complicado estar no programa com aquela tensão, fazendo um monte de coisa e sendo supervisionada. Dá uma pressão muito grande e só de falar meu coração já acelera ao lembrar como foi a sensação das almôndegas caindo no chão. Fazer aquilo foi muito automático e visceral. Acabou sendo uma válvula de escape porque faltava pouco tempo pra terminar a prova e eu tive que refazer um dos processos mais importantes.”

Fazendo hora extra, que nada!

"Várias vezes, antes do programa ir ao ar, tive receio de receber mensagens desse tipo. Me colocando no lugar de telespectadora [que assistiu outras temporadas], também pensava, mas a diferença é que eu não externava isso para o mundo e para as pessoas. Isso acaba doendo. O MasterChef é um esforço muito grande, uma conquista. Estou ali porque, apesar de tudo, estou conseguindo me desenvolver aos poucos e em um tempo diferente das outras pessoas. [...] É um grande mérito meu ter conseguindo entrar e permanecer no programa. Não é brincadeira, é muito difícil e se acha que é fácil, vem tentar." 

Lidando com a ansiedade... 

Amanda concorda. “Sim! Fico muito insegura quando a gente entra na cozinha. A ansiedade é desde o primeiro dia de confinamento, quando chegamos no hotel. Perdemos o poder de ir e vir, além de nunca sabemos o que vai acontecer”, justifica. “Depois do episódio em que o Renato salvou uma galera e citou muito a organização, me atentei muito a isso e tentei melhorar. É muito difícil por causa da correria, mas o que ainda me pega é que, fora do programa, na vida pessoal, tem um monte de situações difíceis sendo vividas e resolvidas. Tudo isso abala ainda mais o meu emocional.” 

Atriz ou cozinheira?



“Foi a segunda coisa que mais li até agora. O pessoal fala que eu lembro muito ela e acho maravilhoso, recebo como um elogio muito legal.”

Ganhando corações

“Recebo muita mensagem do pessoal falando: “Amanda, pelo amor de Deus, a gente gosta muito de você, mas amiga, ajuda a gente a te ajudar”. Gente, eu juro pra vocês, é muito difícil. Eu tento, sempre dou o meu melhor e isso é o que me frustra e mina ainda mais a minha confiança. Por mais que eu esteja ali com a cara fechada, tentando passar uma imagem de durona e de que nada me abala, estou arrasada por dentro de ouvir críticas, ninguém gosta.” 

Dias de glória 

“Ah, provavelmente ou eu estava esperando a prova de eliminação, ou foi no episódio do cacio e pepe, que consegui subir com um macarrão bonzinho. Mas que bom que em algum momento a galera liga a TV e eu estou lá em cima. Chega a ser uma surpresa depois de tantas provas de eliminação”, brinca. 

Carinho dos fãs

“Receber mensagens assim é muito importante nessa fase. Dá força olhar tudo por um outro lado e entender que tem gente olhando pra mim com uma perspectiva que eu não estava conseguindo. Esse tipo de apoio faz total diferença, principalmente depois que os episódios vão ao ar e eu fico me cobrando muito.”

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