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“Maratona" de sexo? Saiba se é possível atingir “recorde” de Naldo e Moranguinho

O cantor e a dançarina garantiram que já transaram mais de 40 vezes em uma semana; para entender essa história, o band.com.br conversou com especialistas

Por Hanna Rahal

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Reprodução

O cantor Naldo Benny, 43 anos, e sua esposa, Ellen Cardoso, a Moranguinho, 41 anos, já revelaram detalhes da vida íntima e admitiram que mantêm uma rotina frequente de sexo. A influenciadora, no entanto, garantiu em suas redes, que o recorde de transas deles é de 42 vezes por semana. O band.com.br conversou com especialistas para entender se a prática é possível, afinal, o número surpreendeu até os casais mais apaixonados. 

A ocitocina, juntamente da seratonina, endorfina e dopamina está dentro da categoria de neurotransmissores da felicidade. Esses hormônios são responsáveis pela sensação de bem-estar, assim como por diminuir os níveis de cortisol, que produzem a ansiedade e estresse. Ela costuma ser liberada quando estamos perto de pessoas que amamos e por isso é chamada de “hormônio do amor”.

Fazer sexo traz inúmeros benefícios à saúde, mas a dúvida que fica é: qual a quantidade ideal para liberarmos ocitocina? Existe um limite de relações sexuais consideradas saudáveis? Para Tamara Zanotelli, terapeuta sexual e tântrica, membro da ABRASEX (Associação Brasileira dos Profissionais de Saúde, Educação e Terapia Sexual), não existe uma quantidade certa de relações sexuais. O ato está muito mais relacionado com qualidade, do que com quantidade.

Contudo, a especialista alerta que o excesso pode trazer alguns prejuízos principalmente para a saúde. “Problemas musculares e de coluna, no caso das mulheres e o afinamento e diminuição do esperma para os homens são alguns dos problemas. A mucosa vaginal fica ressecada e a glande do pênis também, o que gera fissuras. Além disso, o movimento que acontece durante uma relação transfere bactérias que ocasionam a infecção urinária”, explica Tamara. 

Existe um limite de relações sexuais consideradas saudáveis?

De acordo com especialistas, não existe um limite. Sexo todos os dias é capaz de trazer muitos benefícios ao nosso organismo. Entretanto, a terapeuta alerta: “Não adianta você fazer seis ou sete vezes no dia por número, ou obrigação. Mais vale um por semana, sendo bem feito, prazeroso e um caminho todo curtido”. 

Danilo Galante, urologista e sexólogo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia, entende que mais que três vezes ao dia é um número difícil. “Um dia ou outro, isso pode acontecer. Mas por vários e vários dias seguidos eu acho extremamente improvável. A libido, ou seja, a vontade de transar, vai decaindo conforme os orgasmos vão passando - principalmente do homem”. 

É preciso lembrar que o sexo em excesso, assim como qualquer outra coisa, como pornografia assistida ou o vício por bebida, pode se tornar uma compulsão. “Muitas pessoas acabam optando viver em função das sensações prazerosas do sexo, mas tudo que é em excesso, faz mal”, explica a terapeuta sexual. 

Para o urologista, o número de transas é uma escolha muito individual de cada casal. “Eu acho que cada um tem uma quantidade de orgasmos e desejos. Obvio que se o seu pensamento em sexo estiver prejudicando seu trabalho, ou rotina, isso, sim, é prejudicial. É como uma droga, se atrapalha seu dia a dia ou rendimento, está fazendo mal para você”, diz. 

O sexo precisa ser bom para todos 

Segundo um estudo americano publicado em 2017, adultos no país faziam sexo cerca de nove vezes menos por ano no início de 2010 em comparação com o final de 1990. Outro mais recente, de 2019, avaliou mais de 30 mil homens e mulheres na Grã-Bretanha e identificou que a frequência de sexo diminuiu entre aqueles que viviam juntos. 

Tamara explica que existe uma pesquisa recente que diz que os casais deveriam fazer sexo pelo menos três vezes por semana para ter uma regulação de hormônio e até uma maior intimidade, mas isso não foi comprovado cientificamente. Contudo, para ela, mais do que qualquer quantidade, a felicidade do sexo existe, quando cada um que esteja envolvido na transa, sinta prazer e queira estar no ato. 

O prazer é um grande aliado do corpo

Há quem diga que o mundo gira em torno dele. Verdade ou não, ninguém discute que, além de perpetuar a espécie, o sexo é a grande fonte de prazer da humanidade. E, mais do que isso, quem se dedica a prática, libera hormônios prazerosos na corrente sanguínea, que são capazes de gerar sensações de bem-estar. 

Hoje em dia, o orgasmo vai muito além do toque na genital ou da penetração. O orgasmo é o acumulo de excitação que pode ser física ou mental e até a combinação dos dois. Tanto para a terapeuta sexual, quanto para o sexólogo, pessoas que fazem mais sexo são mais felizes, se aceitam melhor, tem uma boa autoestima, e também tem longevidade. 

“Uma vez que pressupõe uma forma de contato muito agradável e prazer compartilhado, o sexo fortalece a conexão emocional, o vínculo afetivo e a cumplicidade do casal”, conclui o sexólogo.

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