A Globo e a apresentadora Maria Júlia Coutinho estão sendo processados por um dos investigados pelos ataques racistas sofridos pela jornalista em 2015. Kaique Batista foi absolvido pela Justiça de São Paulo, por insuficiência de provas, e pede R$ 800 mil como indenização por danos morais.
"Ele se sentiu injustiçado. O nome dele foi noticiado no jornal, divulgado como um dos agressores racistas. Segundo a defesa dele, ele foi hostilizado na rua e teve que mudar de endereço", contou Rafael Pessina nesta sexta-feira, 16, no Melhor da Tarde.
De acordo com o processo, Kaique desenvolveu depressão e síndrome do pânico durante a investigação. O advogado Angelo Carbone disse que o rapaz conhecia os envolvidos, mas não teria cometido crime de racismo. "Destruíram a vida do rapaz e é justo que seja reparado", disse o advogado.
Em 2015, Maju Coutinho foi alvo de ofensas racistas na página do Facebook do Jornal Nacional, época na qual trabalhava na previsão do tempo do programa. O Ministério Público investigou quatro pessoas: Erico Monteiro dos Santos e Rogério Wagner Castor Sales foram condenados em março deste ano; já Kaique e Luís Carlos Félix de Araújo foram absolvidos por falta de provas.