Eu sou muito fã de animação, admito. E, sou daquelas crianças que tudo o que estreia vai assistir. Luca é um filme lindo, que devia ter estreado no cinema, mas por causa da pandemia, a Disney Pixar estreou logo no Disney Plus. Então, quem tem Disney Plus, corre lá, se não assistiu ainda.
É um filme muito bem cuidado, né? Conta a história de um menino que é um “mostro” do mar, vamos dizer assim. Quando sai da água – bem nos moldes de ‘A Pequena Sereia’ – ele vira um menino e o Luca quer explorar o mundo, quer conhecer a vida.
O filme se passa na costa da Itália, na Riviera italiana, E não é por acaso, já que o diretor se chama Enrico Casarosa. Ele é italiano, trabalha na Disney há muito tempo, dirigiu outro curta que também foi muito bem e indicado ao Oscar, inclusive: o ‘La Luna’. Dá para a gente sentir que o filme se passa mesmo na Itália: os mitos, o monstro do mar da Costa Italiana...
Na história, o Luca faz um amigo, o Alberto, e eles vão explorar essa vila, viver altas aventuras e, no final, é um filme de amizade e de aceitação, porque a população toda odeia, claro, os monstros marinhos.
Então, é um filme bem gostoso, delicioso, com trilha sonora que faz jus ao Ennio Morricone, aos clássicos do cinema Italiano. Para quem é criança grande, como eu, ou quem tem o público infantil em casa, ele é perfeito.
Outro filme que eu fico muito feliz de dar dica, porque é sobre Olimpíadas, é brasileiro ‘4x100 - Correndo por um Sonho’, que está nos cinemas.
Ele é bem aquele tipo de filme de superação, não traz nada de revolucionário, mas é um tipo de filme que eu acho que, realmente, está bom para gente ver agora. A gente está precisando de história de amizade, de relacionamento, de amizade, de superação.... Hoje, a gente está precisando se conectar com as emoções e esse filme faz isso muito bem.
Não é sobre a competição em si, ainda que esteja muito bem filmado e s personagens chegam até Tóquio. O filme foi feito antes da pandemia, pensando na competição, então elas vão para Tóquio, o que é muito bem construído, assim como todas as cenas de esporte. Dá para ver que a pesquisa foi muito bem-feita!
A Thalita Carauta e a Fernanda Freitas, as duas principais, elas têm uma questão, um trauma de terem perdido a prova em 2016, no Rio, e aí tem toda aquela trajetória de superação. O roteiro também valoriza muito as questões das mulheres, a maternidade, o machismo, a cobrança, a ansiedade que elas sofrem de não poder falhar... eu acho muito interessante a gente ter filmes brasileiros assim, o que, em geral, a gente vê em filmes americanos. Eu espero que inspire aí nossos atletas também.