O cantor Léo Santana, por meio de sua assessoria de imprensa, negou que teria processado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo uso da expressão "faz o L", utilizado pelo artista em seus trabalhos, e pelo petista em sua campanha eleitoral.
Procurada pela Band, a equipe do cantor explicou que a ação na justiça é "pelo registro da marca", uma atitude de praxe da Salvador Produções, empresa que gerencia a carreira do baiano.
Assim como toda marca, labels e bordões de Léo Santana sao solicitados os registros.
O Portal A TARDE, revelou que processo foi aberto em 28 de abril de 2023 no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O pedido atualmente se encontra "aguardando exame de mérito".
Comunicado à imprensa
Em nota divulgada após a publicação desta matéria, Léo Santana deu mais detalhes sobre a confusão envolvendo o presidente Lula.
“A minha música, meus shows e meus bordões não têm qualquer vínculo com partidos ou órgãos políticos. Eles têm como único objetivo levar alegria ao público. O 'FAZ O L' já foi utilizado pelo presidente Lula durante sua campanha e continua sendo usado. Além disso, em meus shows, eu costumo pedir ao público que 'FAÇA O L' se gostou do momento. Seria absurdo pensar que eu teria qualquer intenção de processar ou cobrar alguém, especialmente o presidente do nosso país”, afirmou o cantor.
“A Salvador Produções solicitou, em abril de 2023, junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o registro da marca “FAZ O L”, assim como faz com todas as marcas, labels e bordões associados ao cantor. A expressão foi criada por Léo Santana em 2011, durante o lançamento da música “Madeira de Lei”, quando ele ainda era o vocalista da banda Parangolé”, concluiu a nota.