KLB faz turnê de 20 anos e celebra relação com a música: "Pagou nosso leite"

Turnê de Kiko, Leandro e Bruno, que integram o KLB, foi adiada em dois anos, por causa da pandemia

Da Redação

KLB faz turnê de 20 anos e celebra relação com a música: "Pagou nosso leite"
Grupo KLB fará nova turnê
Reprodução/Instagram

O KLB está de volta e em ritmo de festa. O grupo musical, que teve um longo hiato dos palcos, agora retorna com a turnê 20+2, que celebra o aniversário de 22 anos de sua criação. A ideia original era realizar os shows na data redonda, mas a pandemia adiou os planos em dois anos. Mas, isso não arrefeceu a alegria de Kiko, Leandro e Bruno, que contaram no programa Antenados, comandado por Danilo Gobatto na Rádio Bandeirantes, com ainda se impressionam com o carinho dos fãs e como têm gratidão pela música: “A música corre nas minhas veias. A música sempre foi o que pagou o meu berço, o meu leite, o leite dos meus irmãos. A gente tem uma gratidão da música, ela é um parente de nosso”, disse Kiko.

“Quando você vê aquela multidão gritando igual quando éramos jovens...É um sentimento maluco, vemos novas gerações. Atravessamos uma geração grande de idades, pegando o público mais jovem hoje, filhos de pessoas que curtiam a gente. Isso incentiva a gente não querer parar mais”, destaca Bruno.

Já Leandro diz que a pandemia acabou por dando um impulso extra para que os irmãos decidem realizar uma nova turnê.

 “Sempre cantamos juntos, mesmo não na ativa. Por causa da pandemia, que começaram a ter aquelas lives, recebemos uma avalanche de pedidos para que fizéssemos uma live. Fizemos essa live, mesmo com eu completamente sem voz. Foi um estrondo”, descreve ele.

Agora, eles viajarão pelo Brasil para fazer a alegria do público que os acompanha há tanto tempo. Kiko ressalta que a música sempre fez parte da rotina deles, não só pelo fato de terem começado a carreira muitos jovens, mas também pois o pai deles era Franco Scornavacca, músico e baixista da banda Os Brasas, que fez sucesso na Jovem Guarda.

"Eu acho que a gente teve o privilégio de ter nascido em uma família que sempre lidou com música. Meu pai trabalhou com música praticamente desde o berço. A gente não chegou ao meio artístico, nascemos nele. Isso nos trouxe um pouco mais de bagagem, entendimento […]. Eu não ouço música, eu sou música. A música corre nas minhas veias. A música sempre foi o que pagou o meu berço, o meu leite, o leite dos meus irmãos. A gente tem uma gratidão da música, ela é um parente de nosso”, descreve Kiko.

A forma como o KLB entrou na vida das pessoas é tão avassaladora, que elas criaram uma relação pessoal com a gente, uma forma que, talvez, poucos artistas tenham tido a oportunidade. Foi criado uma relação íntima e pessoal. Ter isso com o público nos traz gratidão, acima de tudo.


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