Você conhece a saga de terror Hellraiser? Trata-se de uma das mais antológicas do cinema mundial. Ela nasceu a partir do livro “Hellraiser - Renascido do Inferno”, de Clive Barker, e o mesmo título foi utilizado em sua primeira adaptação para as telonas, em 1987.
Parece que o autor já havia escrito o livro sonhando em causar muito espanto e arrepio não apenas com palavras, mas também visualmente, através da magia do cinema. E o sucesso foi garantido já na estreia do primeiro filme, a começar pelos vilões.
Queiram chamá-los de demônios ou até mesmo anjos, os cenobitas são seres extradimensionais que povoam os filmes da saga Hellraiser. Convocados para a Terra sempre que alguém abre a Caixa de LeMarchand, eles possuem percepções bem diferentes das dos humanos. Por exemplo, os cenobitas enxergam o prazer absoluto naquilo que para nós é tortura e morte. Galerinha super fofa, né?
Dois maiores sucessos da franquia Hellraiser
Nós vamos te ajudar a entender um pouco sobre alguns filmes da franquia. Vem conferir!
Hellraiser II – Renascido das Trevas – 1988
Internada em um sanatório, a personagem Krisky é uma sobrevivente que reencontra o mal que sai daquela caixa misteriosa que comentamos agora há pouco: a Caixa de LeMarchand - também conhecida como Configuração do Lamento. Por causa disso, a sua madrasta volta do inferno e passa a atormentá-la.
E, por favor, nada de usar esse filme para mandar indiretas para sua madrasta, hein? Mas, se quiserem assistir juntinhas no Bandplay, pode!
Hellraiser III – Inferno na Terra - 1992
Pinhead é o demônio mestre da dor e do prazer. Ele está aprisionado em um cubo que vai parar nas mãos de um playboy dono de boate. Após estabelecerem um acordo, o demônio é libertado e passa a praticar diversos assassinatos contra pessoas inocentes.
E, vejam só: o espertinho planeja nunca mais voltar para o inferno e tenta destruir o cubo. Só que uma jovem repórter tem investigado tudo isso e vai fazer o possível para atrapalhar os planos dele.
O resultado dessa investigação, você assiste no Jornal da Ba... – digo – no Bandplay!
Aqui vão 7 motivos para você maratonar Hellraiser
1. Clive Barker – um craque do gênero terror
Vamos começar pelo autor da obra. Além da escrita, o britânico também já explorou seu talento para a arte de assustar por meio de peças teatrais e também como pintor. Versatilidade é com ele!
Por tudo isso, Clive Barker se tornou referência por meio de obras sinistras, sobretudo as do cinema, em que além de escrever o roteiro também chegou a dirigir filmes. Ou seja: você estará diante de um especialista.
2. Estética dark
Para os amantes de uma bela escuridão, os filmes contam com diversas cenas onde prevalece um tom misterioso e de perigo eminente. Não vai faltar oportunidade para você segurar na mão do seu date entre um calafrio e outro.
3. Não vai faltar sangue
Entre pactos mortais e muitos crimes, o líquido vermelho protagoniza boa parte da estética visual dos filmes. O sangue está para os cenobitas como aquela água de coco na praia está para nós. Podemos defini-la como irresistível?
4. Olhar sobre produções das décadas de 1980 e 1990
Para aqueles que não conseguem ficar vidrados apenas no desenrolar do roteiro e apreciam observar a produção sob uma ótica mais técnica, os filmes de Hellraiser possibilitam um olhar comparativo com a atualidade sobre o desenvolvimento de filmes de terror.
5. Mistura de referências
A cultura punk é nitidamente identificada como uma das referências para a maquiagem e figurino dos cenobitas. Também estão presentes adereços ligados ao catolicismo e outros ligados ao sadomasoquismo; além da simbologia encontrada em alguns tipos de rituais africanos.
6. Tem um pouco de romance na pegada
O roteiro também explora experiências emocionais entre algumas de suas personagens, apesar de boa parte dessas experiências resultar em morte (que medo!). O motivo? Ah, tem que assistir para saber!
7. Vilões que são ícones da cultura pop
Ao longo dos anos, Pinhead e seus demônios cenobitas se tornaram ícones da cultura pop ao cair no gosto do público. Fruto da criatividade do autor ao elaborar personagens tão intrigantes e bem característicos. Vale a pena deixar com que eles te atormentem.
Agora é hora de preparar aquela pipoquinha e se jogar no sofá para maratonar. Porque clássico que é clássico está no Bandplay! Bora assistir?