No dia 22 de outubro, Geisy Arruda celebrou 15 anos de um episódio que marcou sua vida. A comemoração contou com um bolo e uma variedade de doces e salgados, todos em tons de rosa, cor que, para ela, é repleta de significado e memórias.

A influenciadora e modelo ganhou notoriedade na mídia quando foi hostilizada por usar um vestido rosa curto para ir à faculdade, em 2009. Os vídeos das vaias dos colegas de estudo viralizaram nas redes sociais e projetaram o nome da famosa, que chegou a posar nua para as revistas Sexy e Playboy nos anos seguintes, participou como repórter de programas de televisão e do reality A Fazenda. 

"Graças a Deus, não encontrei aquelas pessoas que me fizeram mal. Perdoá-las é uma coisa; conviver com elas, outra bem diferente. O que aconteceu foi doloroso, mas eu não mudaria nada em minha atitude", afirma. Geisy diz ainda que a terapia que ajuda ela a lidar com os sentimentos sobre tudo o que aconteceu. 

"Se a minha personalidade incomoda alguém, o problema é deles", diz. Ela ainda explica que sua história não gira em torno do vestido: "O vestido é só um vestido. Minha força e superação são o que realmente importam. Eu não gosto quando as pessoas creditam tudo ao vestido, como se eu não tivesse lutado", desabafa.

"Aproveitei as oportunidades que surgiram e transformei uma situação negativa em aprendizado e crescimento", revela. 

Mas afinal, por onde anda Geisy Arruda atualmente? 

Apesar de ter perdido o protagonismo na televisão, a influenciadora diz que é uma mulher exibicionista e que aprendeu a monetizar com a repercussão do caso. A famosa conta com quase 5 milhões de seguidores só no Instagram, onde compartilha fotos e vídeos sensuais. 

Geisy também escreve e já publicou livros online com a temática adulta: O Prazer da Vingança, Desejo Proibido, Não Apague o Meu Fogo, Queime Comigo e A Dama da Sedução e está a caminho do quinto. 

Durante participação no Programa Estação Band FM, Geisy Arruda falou sobre os tabus no sexo, a importância da educação sexual para crianças e a vida produzindo conteúdo adulto. 

A famosa ainda relembrou o dia em que foi hostilizada por usar um vestido rosa curto na faculdade — porque em outubro completam 15 anos do caso.

Geisy garantiu que não encontrou nenhum dos seus agressores e afirmou: “Eles podem me conhecer, mas eu não conheço eles”. Contudo, a influenciadora explica que ficou muito chocada com tudo o que aconteceu: “Foi doideira”. 

Contudo, ela explica que desde essa época, tenta lutar para ser quem quer ser. “Estou nas plataformas de conteúdo adulto e nem por isso sou menos mulher ou menos digna do que qualquer outra mulher. Sou uma boa filha, uma boa pessoa, isso não me diminui como ser humano — sou incrível”. 

Em entrevista exclusiva ao Band.com.br, a modelo conta que “fez do limão uma limonada” e aproveitou a situação para faturar. “Tenho essa resiliência de sempre pegar uma coisa ruim e transformar em uma coisa boa — tanto na faculdade, quando eu fui hostilizada, quanto agora, nas plataformas de conteúdo adulto”, explica. 

A influenciadora ainda disse que se tivesse todo o dinheiro que achar necessário ainda continuaria criando conteúdo adulto. “Sou exibicionista, é um fetiche que tenho. A ideia de que causo de alguma maneira um pensamento mais assanhadinho, me excita. Então, sem mentiras, sou uma mulher exibicionista que aprendi a monetizar”

Geisy completou contando como gostaria de ser vista pela nova geração. “Vejam a minha história como uma mulher hostilizada por ser livre, independente, sensual, ousada e sexualmente ativa”. 

E ainda dá dicas: “Gostem de sexo, adorem sexo e falem bem sexo. Vamos parar de criminalizar porque todo mundo veio disso, se a gente começar a tratar sexo com um pouquinho mais de carinho, a gente será mais feliz”, concluiu.