Muita emoção no Faustão na Band desta sexta-feira (03). Em reprise exibida pela Band TV, Zezé di Camargo, que esteve no palco do Fausto, relembrou os últimos meses de vida do sr. Francisco, pai de Zezé e Luciano, que faleceu em novembro de 2020: “Foi um privilégio estar ao lado dele”, disse o sertanejo.
Sr. Francisco morreu durante a pandemia de Covid, ainda em 2020, aos 83 anos, em decorrência de uma instabilidade hemodinâmica seguida de parada cardiorrespiratória.
Zezé pode estar ao lado do pai em seus últimos dias, justamente pelo cancelamento de shows, provocado pela pandemia do coronavírus. “Com a pandemia, eu praticamente morei dois anos na fazenda; Deus escreve certo por linhas tortas. É claro que a gente não pode olhar só para o nosso umbigo, a pandemia trouxe muitas coisas ruins, para muita gente! Foram coisas difíceis para o mundo inteiro, mas eu vou dizer uma coisa para você: a pandemia me trouxe uma coisa muito boa, que foi ter o privilégio de viver os últimos quatro meses de vida do meu pai ao lado dele”, disse Zezé ao Faustão.
Segundo o sertanejo, ele foi a primeira e a última pessoa a conversar com o pai. “Fazia anos que eu não tinha esse privilégio. A última conversa que meu pai tinha era comigo, antes de ele dormir – e ele tinha horário para dormir, viu? 22h. E no café da manhã, a primeira conversa era nossa também”.
A enfermidade do pai fez Zezé refletir mais sobre a própria vida e os próprios sonhos. “Foi quando comecei a fazer os acústicos – que o pessoal tem me acompanhado pelo YouTube – o Luciano também fazendo um projeto lindo, gospel, que queria fazer há muitos anos... e pensamos: por que não fazer projetos paralelos?”, disse. “As pessoas pensam que eu, por cantar com o Luciano, tenho que cantar só com o Luciano. E ele, só comigo. Ele é meu irmão, somos a dupla que meu pai batizou.... Sempre digo que Zezé di Camargo e Luciano não pertence a nós, pertence ao povo. Igual time de futebol”, completou.
Carinho por Faustão
No palco, Zezé ainda declarou sua admiração ao Faustão. O cantor revelou que, antigamente, sua gravadora casava o cronograma de lançamento de um disco novo com as idas da dupla ao programa de Fausto Silva. “Na segunda-feira, dia seguinte ao programa do Faustão, vendíamos 250 mil discos. Essa história nossa, Faustão, durou mais de 20 anos”, revelou.
Faustão ainda disse que foi no seu palco que o pai de Zezé, sr. Francisco, revelou a vontade de fazer um filme sobre a história da família.