O ator e cantor Seu Jorge participou da estreia do Faustão na Band e disse que ficou "maravilhado". Ele exaltou a importância do apresentador e lembrou do primeiro programa dele na Band, o "Perdidos na Noite".
"Estou maravilhado. O Fausto é um amigo, uma pessoa querida e tem muita relevância na cultura e na comunicação. Sempre promoveu a música nos programas. É uma alegria ver um 'jedi' voltando pra casa. A gente conheceu ele no 'Perdidos' e ver ele de volta é muito significativo. Deu tudo muito certo, a plateia estava muito com a gente e o som estava ótimo. Sei como é difícil, então vocês da produção estão de parabéns", elogiou o cantor.
Seu Jorge não cantou sozinho. Ele esteve ao lado de Alexandre Pires, com quem tem feito shows pelo Brasil.
"Quando comecei, o Alexandre já era sucesso. Via ele no Fausto. E estar com ele no programa do Fausto, fazendo esse projeto, ficou muito grande. Me lembro que, quando tocava em bares, 'Domingo' era uma música muito pedida. Não tocava muito porque não sabia, não dominava estilo e sempre achava que dependia de um corpo maior. Passaram os anos, eu via o Alexandre tocando no palco e agora estou fazendo esse projeto com ele, que já é vencedor. Estou muito honrado por estar aqui com ele", comemorou Seu Jorge.
Ator e artesão
O trabalho mais recente de Seu Jorge como ator foi no filme "Marighella", no qual ele interpretou o personagem principal.
"Foi um presente inesperado. Era o Mano Brown o escolhido, mas por algum motivo ele não pode fazer. O Wagner Moura me convidou em cima do lance e tive pouco tempo de preparação. Mas era uma aventura que eu queria. Era importante pra carreira e também pra me reconectar com o Brasil, em um momento que eu vivia fora. Fazer Marighella foi olhar para minhas causas, para meu povo e me fazer mais participativo. Hoje a gente vê a produção cultura sofrer até censura, porque está sendo engessada e atacada. E ver Marighella ser o filme mais visto no cinema é um prazer", destacou ele.
Além de cantar e atuar, Seu Jorge também faz crochê e tricô. É um hábito que ele aprendeu na infância e retomou recentemente.
"Com 13 anos vivia com uma tia que me levou pra casa dela pra ajudar na educação. Eu fazia as coisas de casa, tinha regras e, quando tinha folga, via ela fazer tricô, blusas e golas. Fiquei observando e ela perguntou se queria aprender. Comecei a fazer gravata, gorro e luva. Vendia e fazia uma graninha. Recentemente me conectei com isso. Passei em uma galeria e comprei linhas. Agora montei um ateliê e fiz uma pagina, a novelo de anjo. É muito legal, é terapêutico", concluiu Seu Jorge.