Para jantar na França, grupo de Aloísio Chulapa teve que imitar uma galinha

Ex-jogador contou um pouco dos perrengues que já enfrentou fora do Brasil

Da Redação

Entre 1999 e 2003, Aloísio Chulapa, ex-jogador de futebol, foi para a Europa competir em times franceses – primeiro no Saint-Étienne e depois no Paris Santi-Germain. O sonho e consagração de todo jogador. Mas quem vê apenas o glamour, não imagina os perrengues por trás da história. E com muito bom humor, foi um dos assuntos que ele dividiu com Faustão, Wesley Safadão, Gustavo Miotto e Pedro Manso.

Durante o Churrascão desta sexta-feira (25), Chulapa explicou que logo na primeira noite passou fome. O tradutor que deveria encontrar com ele, a então esposa e um amigo, não apareceu. Já no restaurante, não sabiam como pedir comida. Apesar dos esforços, de acenar com as mãos e fazer “psiu”, o máximo que conseguiram dos garçons foram olhares de desagrado. 

Sua esposa também não falava o idioma. Como nasceu nos Estados Unidos, Aloísio pediu a ela que arranhasse um inglês. Ela, então, disse que veio para o Brasil com apenas 4 anos e não sabia falar inglês. “Nem um inglesinho do Paraguai?”, lamentou o jogador. 

Ao verem um garçom passando com uma bandeja com frango e batata-frita, um amigo se levantou, acenou e imitou um frango para o profissional. Por fim, cada um recebeu o seu prato repleto de frango. 

Já na Rússia, também sem falar o idioma do país, mais uma cilada: ao chegar ao hotel, percebeu que todos usavam branco. Foi então para um quarto pequeno e, no meio da noite, foi acordado com pessoas batendo nas paredes. No dia seguinte, quando o tradutor o encontrou, revelou que não havia hotéis disponíveis por conta de um evento esportivo e ele foi hospedado em um hospital de atendimento psiquiátrico. 

Cheio de histórias na bagagem, Chulapa ainda lembrou da época que viver no Qatar, pois há limite para comprar bebida alcóolica no país. "Cada jogador brasileiro quando chega recebe um cartão para fazer suas compras mensais, mas em uma semana acabava a cerveja e, para resolver, ia no quarto do Ricardinho e do Roger, que não bebiam e usava o cartão deles”.

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