"Morei de favor, não tinha dinheiro e era julgada pelo Brasil", diz Galisteu

Durante participação no Arquivo Pessoal, Adriane Galisteu relembrou alguns momentos marcantes de sua vida

Da Redação

Adriane Galisteu conta sua história no Arquivo Pessoal Reprodução/Faustão Na Band
Adriane Galisteu conta sua história no Arquivo Pessoal
Reprodução/Faustão Na Band

Ao longo das últimas décadas, a vida de Adriane Galisteu tem gerado interesse no público. Apesar de ter participado de grupo musicais quando era adolescente, na década de 1980, foi após o relacionamento com Ayrton Senna que a apresentadora ganhou notoriedade. E como deixou claro no Arquivo Pessoal, “não tem vergonha de sua história”, apesar do linchamento que sofreu e do julgamento de milhares de pessoas, que acreditavam que ela estava com o piloto por interesse. 

Nelson Sacho, um dos amigos de Adriane, e também seu assessor de imprensa, prestou homenagem a ela durante o quadro. Os dois começaram a parceria profissional após o falecimento de Senna. 

“Quando começamos a trabalhar juntos, a Adriane não tinha sobrenome, ela era a ‘namoradinha do Senna’, a ‘oportunista do Senna’. Sempre acreditei na garra e no poder dela, no talento, na índole”, contou. 

Segundo Galisteu, na época, ela não tinha dinheiro para comprar “nem um pastel” e morou de favor na casa de amigos. “Era dureza real. Fui viver de favor na casa de amigos do Ayrton. As pessoas não queriam me contratar. Eu era modelo na época, mas ninguém queria a minha imagem, que estava ligada a um ídolo mundial que havia acabado de morrer numa tragédia”. 

Ainda de acordo com a estrela, durante um ano ela não conseguiu trabalhos remunerados e a mãe não teve acesso a aposentadoria, ou seja, as duas ficaram sem renda. “Foi uma época muito dura, minha profissão era dar entrevista para explicar o que acontecia na minha vida, demorou para as pessoas falarem meu nome. Mas eu nunca tive vergonha. Eu acreditei que eu ia conseguir, de um jeito ou de outro”, desabafou.