“Lutei muito pela minha liberdade”, lembra Popozuda sobre mulheres no funk

Uma das principais representantes do funk no Brasil, Valesca relembra dificuldades que enfrentou na carreira

Da Redação

Com mais de 21 anos de carreira, Valesca Popozuda foi uma das convidadas do Churrascão do Faustão. Dona de hits como Beijinho no Ombro, uma das precursoras do funk contou para o apresentador sobre as dificuldades que já enfrentou até ser reconhecida pelo seu trabalho.

“De quando você começou até agora, melhorou o preconceito em relação a mulher no funk?”, quis saber Faustão. 

“Melhorou muito. Naquela época, eram mais meninos, bondes, grupos e o espaço era bem pequeno. Tanto que eu comecei na Gaiola das Popozudas. Eu lutei pela liberdade e quando recebi um microfone, vi que podia ir mais além, lutar por todas as mulheres naquele momento, assim como minha mãe sempre lutou para me criar. Peguei o microfone e vi que não era apenas para cantar, mas também empoderar mulheres”, afirmou Valesca. 

Ao longo dos anos, ao lado de artistas como Tati Quebra-Barraco e Deize Tigrona, Valesca se tornou um dos expoentes do ritmo no país e umas das mais antigas artistas em atividade. 

Entre 2011 e 2012, quando começou sua carreira solo, lançou Beijinho No Ombro, uma das músicas mais tocadas no país naquele momento.