Conheça filha de Dudu Nobre, que deixou carreira de atleta para cantar trap

Conversamos com Lily Nobre, filha mais velha do cantor, que competiu como lutadora de jiu-jitsu e levantadora de peso, mas hoje investe na carreira artística

Ana Bardella

Dudu Nobre com a filha Lily Nobre  Divulgação
Dudu Nobre com a filha Lily Nobre
Divulgação

Convidado do Churrascão do Faustão desta sexta-feira (29), Dudu Nobre falou sobre o crescimento dos filhos, principalmente da mais velha, Olívia Nobre, que está com 19 anos. 

Faustão questionou sobre o lado atleta da jovem e o pai respondeu com uma novidade: “Ela é campeã mundial de jiu-jitsu e vice-campeã sulamericana de levantamento de peso. Com 18 anos, ela vira e fala: ‘Pai, quero ser cantora’. Já tava no caminho. Agora está fazendo a carreira no trap, no hip-hop, como Lily Nobre. Graças a Deus, mandando muito bem”, elogiou. 

No Instagram, Lily acumula mais de 130 mil seguidores. Pelas redes sociais, a filha de Dudu com Adriana Bombom mostra mais sobre o seu dia a dia e divulga seus trabalhos mais recentes, como é o caso da música “Posso até me Apaixonar”, gravada em parceria com Dudu. 

Por telefone, o site Faustão Na Band conversou com a cantora sobre a transição de carreira. Confira: 

FNB: Quando começou a sua relação com os esportes?

Lily Nobre: Eu comecei o jiu-jitsu bem novinha, com 10 anos. Eu treinava na academia do Vitor Belfort e me apaixonei. Depois, entre 13 e 14 anos eu comecei a praticar crossfit, mas não era tão boa nos exercícios cardiovasculares, só com força. Então comecei a trabalhar levantamento de peso. 

E quando decidiu competir? 

Tinha um olheiro na minha academia que me chamou para fazer um teste na Marinha. É algo comum: eles observam jovens com potencial para poderem se juntar às Forças Armadas. Eu fui com meu pai fazer o teste e passei. O plano era que, aos 18 anos, eu me tornasse terceiro sargento e passasse a competir como atleta, com foco nas Olimpíadas.  

Mas antes disso, já competia. Fui vice-campeã brasileira de levantamento de peso e consegui um título mundial de jiu-jitsu. Aprendi a lidar com o meu nervosismo. 

Por que decidiu fazer essa transição? 

Eu já pensava em ser cantora, mas se isso não fosse possível tinha certeza de que seguiria carreira artística em alguma área, através da dança ou de outra coisa. Já tinha tudo isso na minha cabeça. Mas era muito complicado chegar para o meu pai, um cara de quem eu sou muito fã e dizer isso. Ele perguntava: você quer cantar o quê? Fazer o quê? Começar do zero? 

Eu falava: ‘Não sei te explicar, mas vai dar certo’. Então preferi achar um produtor e chegar com uma música para mostrar para ele, um hip-hop, com uma pegada dançante. Quando fiz isso, ele me deu muito apoio. 

Você pensou em ir para o samba?

O samba sempre esteve presente na minha vida, desde muito novinha. Mas tenho muitas referências estrangeiras e senti que o trap se encaixava mais comigo. 

De que forma seu pai te inspira artisticamente?

Nós já gravamos uma música juntos. Foi uma experiência muito diferente para mim. Desde sempre vejo ele criando os shows, sempre muito talentoso. Tenho orgulho da carreira dele e do cara que ele é. Não é só um músico que toca samba, cavaquinho. É um cara que se esforça todos os dias para ser melhor. Minha inspiração vem do trabalho duro que sempre vi ele fazer. 

Veja o que rolou no Churrascão do Faustão

Além de Dudu Nobre, o Faustão Na Band desta sexta-feira (29) reuniu a atriz Lucy Ramos, o comentarista Ronaldo Giovanelli e a dupla Diego e Victor Hugo. 

Em papo com Faustão, os cantores sertanejos relembraram os perrengues que passaram antes de emplacar seus principais hits.

Dudu Nobre também participou da conversa e fez uma avaliação sobre sua trajetória profissional, refletindo sobre o que teria feito de diferente se pudesse voltar no tempo. 

O Faustão na Band é exibido de segunda a sexta-feira, a partir das 20h30, logo após o Jornal da Band. Com você pode assistir ao programa pela TV, site, YouTube, e app BandPlay.