Faustão na Band

Belo lembra tempo de Soweto e reflete 35 anos de carreira: "Música é atemporal"

Cantor foi uma das atrações do 'Na Pista do Sucesso', quadro musical do Faustão na Band

Da Redação

Não é fácil para um artista se consolidar na música por mais de três décadas. Prestes a completar 35 anos de uma carreira de sucesso, Belo refletiu sobre os altos e baixos durante participação no 'Faustão na Band' desta quinta-feira (24).

O cantor, que surgiu para o Brasil como vocalista da banda Soweto, em 1993, coleciona números impressionantes. São 20 álbuns lançados, mais de cinco milhões de discos vendidos, disco de diamante, nove discos de ouro e sucesso também na Europa e na África.

Em conversa com Faustão, amigo de longa data e responsável pelas primeiras apresentações da TV, o cantor comparou a intensidade de shows da década de 1990 com hoje em dia. "Faço show até hoje como fazia no início da carreira. É muita coisa", disse.

Belo falou também sobre como resistiu às mudanças no mercado musical e se adaptou aos novos modelos de produzir música. Ele disse que enxerga em artistas da nova geração práticas que já eram feitas lá atrás.

"Música é atemporal.  É muito bom que os artistas jovens fazem o que estamos fazendo desde a década de 90. Renovou o mercado, o público, e nós estamos aqui. Resistência é importante", frisou o cantor.

 

Belo in Concert

Colecionador de sucessos do pagode, Belo agora quer apostar na nostalgia para interpretar canções de ídolos, que fizeram parte de sua história como artista. Em 2022, ele lançou o 'Belo in Concert', com versões de Djavan, José Augusto, Fábio Junior, e outros artistas.

"São músicas que gosto, que cresci ouvindo, fazem parte da minha história, e eu não tive oportunidade de fazer, e agora eu faço e levo para o meu show", contou.

O cantor promete para 2023 um segundo volume deste projeto, focado agora em grandes nomes da música popular brasileira.