Adriane Galisteu foi homenageada do Arquivo Pessoal do Faustão Na Band. Durante programa exibido nesta quarta-feira (01), a apresentadora falou sobre a dificuldade de se reestabelecer depois da morte de Ayrton Senna - com quem namorou por quase dois anos - e contou detalhes do período em que precisou morar de favor na casa de um dos amigos do piloto. “Não tinha dinheiro para comprar um pastel”, disse.
A apresentadora contou que Braga, o amigo de Ayrton Senna, foi quem a ajudou a começar a pensar em seu retorno ao Brasil e a definir como ‘recuperar’ sua carreira. “Ele começou a construir como seria a minha volta para o meu trabalho porque eu não tinha trabalho, Faustão”, contou. Ela destacou que passou mais de um ano sem conseguir trabalhar e explica que as marcar enxergavam ela como uma pessoa ligada a uma tragédia.
As pessoas não queriam me contratar, eu era modelo na época e eu só podia fazer foto e campanha, mas quem iria me chamar para vender algum produto se minha imagem estava ligada a um ídolo mundial, amado no mundo inteiro, que tinha morrido? Eu estava ligada a uma tragédia.
Galisteu desabafou que o período foi uma época muito dura de sua vida e destacou que, justamente por isso, valoriza muito o apoio de Braga. “Eu sou muito grata a eles e todas as vezes que dou uma entrevista, eu nunca me esqueço da falar dessa família, porque quando tudo aconteceu, foram eles que me acolheram”, disse.
Galisteu também explicou que um de seus amigos passou mais de dois anos trabalhando para ela sem receber. “Ele me ajudou a estar na televisão e minha profissão era dar entrevista e conseguir me defender para explicar o que estava acontecendo na minha vida e demorou para eu me estabelecer e as pessoas falarem o meu nome”, explicou.
Eu nunca tive vergonha dessa história, sempre contei do jeito que ela é, para que todo mundo soubesse que é possível acreditar na gente. Eu nunca desisti de mim, nem quando tinha todos os motivos para desistir.
