Adriana Araújo relembra cobertura de resgate no Chile: "Aprendi que pode chorar"

Jornalista também falou sobre quando foi ao Japão em 2011 para cobrir o terremoto que ocorreu no país

Da Redação

Adriana Araújo relembrou algumas coberturas intensas que fez ao longo de sua carreira no jornalismo. Convidada do Faustão na Band desta segunda-feira (30), ela falou de quando foi ao Chile em 2010 fazer uma reportagem sobre os 33 mineiros que ficaram presos na mina de San José, localizada em meio ao Deserto do Atacama. Ela disse que o momento em que eles foram resgatados foi um dos mais emocionantes de sua vida.

“O que eu mais me emocionei, e falo que é para a vida toda essa emoção, é o resgate dos mineiros no Chile. Eu transmiti ao vivo da mina o momento do resgate. Você tinha 2 mil pessoas no Deserto do Atacama. Quando o primeiro saiu vivo de lá…Foi o dia que aprendi que repórter pode chorar. Foi incrível, eles celebravam a vitória da vida. Isso é lindo. As pessoas me abraçavam como se eu fosse da família”, relatou a repórter.

Adriana também resgatou a vez em que foi até o Japão para cobrir o terremoto e tsunami que atingiram o país em 2011. Ela disse que era difícil controlar o medo e que ficou impressionada com a disciplina do povo da nação.

“Não tem como não sentir medo. Depois do terremoto tem aqueles tremores secundários. Você fica na dúvida se vem algo pior. Eu ficava com medo e toda hora eu descia para a recepção do hotel. No Japão ensinavam a gente a colocar um copo de água na beirada da janela. Se balançasse muito a água você tinha que descer correndo", afirmou.

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.