Edson & Hudson se apresentaram no Caldas Country Festival no sábado (16). Apesar da chuva, o público do festival de Caldas Novas, Goiás, curtiu os grandes clássicos da dupla. Além deles, Jorge & Mateus, Mari Fernandez, Murilo Huff, Rayane & Rafaela, Ralf e Pedro & Rafael se apresentaram no evento.
No camarim, a dupla conversou com o Band.com.br e abriu o jogo sobre a carreira internacional e a necessidade de se manterem atualizados mesmo após 30 anos de sucesso.
“A gente evoluiu e nunca deixou de olhar para frente ou ficou na área do conforto. Sempre buscamos novos desafios. Lógico que o nosso estilo, o sertanejo, ele abre várias oportunidades para gente gravar coisas legais. Além disso, a gente acredita que a música não tem fim e que um artista está sempre em constante evolução”, disse Hudson.
Por ser fã de rock and roll desde criança, Hudson sempre deu um tom rocker para a dupla. No entanto, neste ano, eles decidiram internacionalizar a carreira. Para o começo, escolheram fazer uma releitura de "Love Hurts", clássico da banda de hard rock Nazareth, em uma homenagem ao vocalista original do grupo Dan McCafferty, que morreu há dois anos.
Edson contou que eles planejam fazer uma carreira internacional, “mas em doses homeopáticas”. “A nossa carreira está aqui. Então, por exemplo, os 30 anos do Edson & Hudson, comemorativo de 2025, a gente gravará no Brasil. Talvez a gente traga até um artista de outro país, né?”, disse Edson, que também explicou que para eles, a carreira internacional se faz de dentro para fora, não de fora para dentro.
Questionado sobre qual seria essa possível parceria com um artista de outro país, o cantor brincou: “AC/DC! Nós vamos cantar “Back In Black”. “Brincadeiras à parte, nós estamos estudando algumas opções e qual que se encaixa melhor para esse DVD”, explica.
“A gente não cansa de cantar, mas esquece a letra”
Em uma carreira de três décadas na música sertaneja, a dupla construiu um legado e fez grandes sucessos como "Foi Deus", "Te quero pra mim" e "Azul". Apesar de terem lançadas há muitos anos, a dupla sempre canta esses sucessos no show. Edson confessou que apesar da frequência, costuma esquecer a letra.
“A gente não cansa de cantar, mas esquece a letra”, afirma. “Até hoje a maioria das pessoas só sabe “Esse amor é azul, como o mar azul”... O resto nem eu decorei ainda”, brinca Edson.
Hudson complementa: “Na verdade, toda música é uma desculpa para o refrão, né? O que marca nas músicas são os refrões. Mas acho que música é que nem filho, sabe? Não tem como falar: ‘Eu não gosto mais daquele filho'”, diz.
"Acho que toda música que a gente canta, por mais que a gente cante milhares de vezes, cada show é uma história. Então, para nós, é sempre prazeroso fazer o que a gente ama e principalmente, cantar os sucessos do nosso trabalho”, completa.