Delegado diz que depoimento de MC Maylon foi “coerente e convincente”

Da Redação, com Melhor da Tarde

O cantor Anderson Leonardo, da banda de pagode Molejo, é acusado de agressão e estupro por um jovem de 21 anos. A denúncia foi feita pelo também cantor conhecido como MC Maylon, que trabalhava com o artista. O caso teria acontecido em 11 de dezembro de 2020. 

Na denúncia, o jovem afirma ter sido chamado por Anderson para uma reunião sigilosa sobre trabalho. Ele teria levado Maylon de carro para um motel em Jardim Sulacap, na zona norte do Rio, onde o estupro teria acontecido. O Melhor da Tarde desta sexta-feira, 5, trouxe as últimas informações sobre o caso.

O repórter Fernando David conversou com o delegado responsável, Reginaldo Guilherme da Silva, que disse que os depoimentos do MC Maylon e da mãe dele foram muito coerentes e convincentes, sem controvérsias. Agora, ele pretende tomar o depoimento do Anderson e dos funcionários do motel. 

“O circuito interno do motel só registra as imagens durante um mês. Como já se passaram 30 dias, essas supostas imagens já foram apagadas. O próximo passo da investigação vai ser chamar os funcionários do motel para prestar depoimento também”, esclareceu o jornalista ao Melhor da Tarde.  

Em nota publicada na internet, Anderson confirmou que conhece MC Maylon, mas negou as acusações e disse que foi surpreendido pela denúncia. 

Nota de Anderson: 

"O Cantor [Anderson Leonardo] foi surpreendido, assim como todos, com o que foi veiculado na imprensa na data de hoje, não tendo qualquer conhecimento acerca do publicado em redes sociais ou mesmo em sede policial, vez que não foi intimado para prestar quaisquer informações, pelo que, não teve nem mesmo ciência do que consta do registro de ocorrência. 

Esclarece ainda que lamenta profundamente as declarações envolvendo seu nome, refutando qualquer ato de violência contra quem quer que seja, negando categoricamente à acusação completamente falsa de agressão sexual feita em seu desfavor. 

Ressalta, outrossim, que em mais de 30 anos de vida pública, jamais tivera seu nome ligado a qualquer ato criminoso ou que viesse a desabonar ou macular a sua imagem e carreira, seja de sua vida profissional ou pessoal. 

Informa também que conhece a suposta vítima, mas jamais praticou os atos veiculados na imprensa, inclusive, tem conhecimento que a suposta vítima já esteve presente em diversas apresentações artísticas do Cantor, em ocasiões posteriores à falaciosa alegação, o que demonstra, claramente, que a narrativa publicada nunca ocorreu. 

Assim, o cantor esclarece, por meio de sua assessoria, que os fatos publicados não são verdadeiros, repudiando veementemente os profissionais que praticam o jornalismo inverídico, sensacionalista e desarrazoado." 

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