Carolina Dieckmann diz que relação dela com a mãe foi abalada pelo alcoolismo: “Era uma dor”

A atriz compartilhou como foi lidar, durante a adolescência, com o sofrimento da mãe

Da Redação

Carolina Dieckmann
Reprodução/Instagram

Carolina Dieckmann contou que o alcoolismo foi um tema muito presente em sua vida. Não por ela, que começou a beber aos 30 anos, mas por sua mãe que passou a beber exageradamente para atenuar a dor da separação. 

A artista relembra que a mãe, Maíra, morta em 2019, lidou com o alcoolismo após se separar do pai de Carolina. "Minha mãe, durante alguns anos, bebeu bastante. Tenho essa lembrança dela se anestesiando mesmo", recorda ela em entrevista a Folha de S. Paulo.

Dieckmann conta que ela, o pai e o irmão começaram a ver a mãe dela como uma alcoólatra, mas diz que Maíra parou de beber depois de alguns anos e depois voltou a consumir álcool socialmente.

"O álcool deixou uma marca muito grande na minha vida. Num momento muito importante na minha relação com minha mãe. Na tristeza que eu vi, de ela não dar conta e precisar se anestesiar de alguma maneira", comenta Carolina.

"Era uma dor, né? Ver a mãe sofrendo é uma coisa muito, muito forte. Estava ali, me tornando mulher, com 13, 14 anos, começando a trabalhar, a me entender nesse mundo feminino e vendo a minha mãe sofrer de amor, bebendo. Isso me marcou profundamente", completa.

Por conta do histórico da mãe com a bebida, a atriz conta que só começou a beber socialmente quando já tinha 30 anos. "Quando comecei a trabalhar, lembro da minha mãe falando assim para mim: 'Filha, você vai entrar num mundo de adulto, você não é adulto ainda, e se eu sentir que você, de alguma maneira, está escorregando, não vou deixar mais você trabalhar, porque eu estou confiando em você'. Isso me deu um passaporte de responsabilidade", recorda.

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