O programa Antenados, da Rádio Bandeirantes, recebeu neste sábado, 26, a modelo internacional Carol Ribeiro. Durante o bate-papo com Danilo Gobatto, a também apresentadora falou sobre como a pandemia afetou seu trabalho na televisão cobrindo cinema.
“Ano passado no Emmy, a gente tinha um link específico para entrevistar os vencedores. Foi no dia do meu aniversário, 20 de setembro. Eu estava na frente do meu computador, com tudo armado, meu produtor em Atlanta (EUA) e não entrou nada”, lembrou bem-humorada. Ouça a entrevista completa aqui.
“Eu via o entrevistado, mas ele não me ouvia. A gente não conseguia comunicação. Foi um erro do link lá do Emmy e depois eu descobri que somente três televisões no mundo inteiro conseguiram entrevistar. Era tudo muito novo. Foi realmente um tiro no escuro, que deu bem errado. Mas eu fiquei até três da manhã montada esperando entrevistas que não rolaram”, relembrou.
Acostumada a fazer o tapete vermelho das premiações desde 2015, na última temporada de premiações Carol Ribeiro teve de se adaptar ao estúdio. “Foi uma coisa nova para mim, porque todos os programas que eu fazia sempre foram na rua. Nunca fiquei em estúdio fechadinho. Estou gostando, mas sinto muito a falta da loucura do carpete, aquele nervoso, dor de barriga. Acho que já fiz mais de 30 premiações, mas você nunca sabe o que esperar”, contou.
A modelo internacional disse que nos eventos, que sempre comentam as roupas das celebridades, costuma utilizar roupas de designers brasileiros. Inclusive, Mariah Carey uma vez ficou interessada no look de Carol! “Ela passou de longe, apontando para mim e dando um sorriso. Fiquei meio sem entender. Passou um tempo, veio a assistente dela e me chamou pedindo para saber o nome da estilista”, relembrou. Na ocasião, a apresentadora usava um modelito criado por Marta Medeiros.
E se engana quem acha que Carol sempre teve intimidade com o mundo do cinema e com o glamour do tapete vermelho. Ao contratá-la, a TNT procurava alguém que não soubesse muito desse universo. “[Eles disseram] a gente quer alguém que goste e queria gostar mais. Eu sou muito curiosa e estudiosa e aí, hoje, virou um vício. Hoje eu realmente assisto a um filme com outro olhar”, explicou.
“Virou uma necessidade de aprender. Eu quero saber porque aquele filme é bom ou não é, por mais que eu não vá usar aquele conhecimento. Acho que aí está o diferencial: você fazer algo porque você gosta, porque estudou e não porque é a modelo de carinha bonita que já foi. Eu gosto desse desafio”, finalizou.