Quinho do Salgueiro, grande voz do Carnaval carioca, morre aos 66 anos

A despedida acontecerá nesta quinta-feira (04), na quadra da agremiação, no Andaraí, Zona Norte do Rio, das 15h às 20h.

Da Redação

Intérprete Melquisedeque Marins Marques lutava contra um câncer de próstata desde 2022
Reprodução Instagram

Melquisedeque Marins Marques, conhecido como “Quinho do Salgueiro”, morreu na última terça-feira (3), aos 66 anos, de insuficiência respiratória. A informação do falecimento do músico e intérprete carioca foi divulgada pela Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro pelas redes sociais. 

“Hoje o Salgueiro Chora! Com profunda emoção e um nó na garganta, comunicamos o doloroso adeus a Melquisedeque Marins Marques, nosso Quinho do Salgueiro, um gigante cuja ligação com o G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro transcendeu os limites da música e do carnaval”, escreveu a escola no X, antigo Twitter. 

O músico, que lutava contra um câncer de próstata desde 2022, faleceu no Hospital Evandro Freite, na Ilha do Governador, no RJ. A despedida acontecerá nesta quinta-feira (04), na quadra da agremiação, no Andaraí, Zona Norte do Rio, das 15h às 20h. Na sexta (05), o corpo do intérprete será velado na Capela C do Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, a partir das 9h. O sepultamento acontecerá às 13h. 

No X, o Salgueiro produziu um compilado de informações sobre Quinho, considerado uma das maiores vozes do carnaval carioca: 

“Quinho não foi apenas um intérprete talentoso; ele foi a voz que ecoou em cada conquista, em cada desfile, e que se entrelaçou intimamente com a alma do Salgueiro. Desde o início, nos anos 90, quando liderou o samba "Peguei um Ita no Norte", até seu retorno triunfante em 2003”. 

A escola também relembrou a vitória de 2009 com o enredo “Tambor” e escreveram como o cantor fará falta não apenas no Carnaval, mas na vida daqueles conviveram com ele: 

“E a gloriosa vitória em 2009 com o enredo "Tambor", Quinho não era apenas um cantor, mas um poeta que traduzia em notas a essência da nossa escola. Seu retorno em 2018, compartilhando o microfone com Emerson Dias, foi mais do que uma volta (...) a sua ausência deixa um vazio indescritível. Hoje, não choramos apenas a perda de um grande artista; choramos a partida de um membro querido da nossa família. ” 

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Entre tantos sucessos, o samba “Explode Coração” marcou a carreira do cantor. O hit, campeão com o Salgueiro em 1993, é cantado até hoje pelas torcidas do Flamengo, Fluminense e Athletico-PR para apoiar os clubes. Botafogo, o time do coração de Quinho, deixou uma homenagem ao cantor nas redes sociais: 

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