A Estácio de Sá desfilará pela Série Ouro no Rio de Janeiro no dia 9 de fevereiro com uma homenagem à ancestralidade. O enredo “Chão de Devoção: Orgulho Ancestral” apresentará a história do povo negro por meio das figuras de Vovó Cambinda e Maria Conga, africanas escravizadas no Brasil e que são símbolo da resistência.
“A escola me falou que tinha vontade de falar dessas entidades que estiveram presente desde a fundação. Vovó Cambinda estava ali orientando eles em como fundar essa escola de samba. Até hoje a Estácio de Sá cultua essa ancestralidade e ouve ela”, ressaltou o carnavalesco Marcus Paulo de Oliveira.
O desfile começará com a diáspora africana. Mas, o foco da agremiação na Marquês de Sapucaí não será retratar o sofrimento do povo negro, mas sim sua influência na música, na dança e na culinária brasileira.
“Eu fui buscar as cores, a África é muito colorida. O sol é lindo, é um vermelho vivo, combina muito com a Estácio de Sá. Mesmo assim essas meninas [Vovó Cambinda e Maria Conga] cresceram com uma consciência muito grande de luta e passaram a lutar para o seu povo. A gente termina no solo da Estácio de Sá, que é uma escola que cultua muito sua ancestralidade”, completou Oliveira.
Enredo
Ficha técnica
Presidente: Edson Marinho
Vice-presidente: Jorge Xavier
Direção de carnaval: Edvaldo Fonseca, Mário Mattos, Alexandre Moraes
Direção de harmonia: Yuri Maia, Alexandre Bombado e Eugenio Felipe
Carnavalesco: Marcus Paulo
Intérprete: Tigana & Charles Silva
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira: Feliciano Junior e Thais Romi
Mestre de bateria: Mestre Chuvisco
Rainha da bateria: Nathalia Hino
Coreógrafo da comissão de frente: Ariadne Lax
Título do enredo: Chão de Devoção - Orgulho Ancestral