Carlinhos Brown reencontra o grupo Timbalada e ressalta sua importância à música

Cantor, que se apresenta com a banda em ensaio na Bahia, conta um pouco sobre a história dela

Da Redação

Carlinhos Brown reencontra o grupo Timbalada e ressalta sua importância à música
Carlinhos Brown se apresenta com o grupo Timbalada
Reprodução/Band

Carlinhos Brown voltará a se apresentar com o grupo Timbalada, que ele lançou há 30 anos. Neste domingo (15), ele realizará um show ao lado dos atuais integrantes durante o Ensaio do Bloco Timbalada, que acontece em Salvador, capital da Bahia, mais especificamente no bairro de Candeal, onde a banda se originou. 

O cantor não esconde sua alegria em poder estar perto deste projeto novamente, uma vez que acredita que ele teve uma grande importância para a música brasileira e para o Carnaval.

“Minha função foi pegar essa criançada, gerar isso, que tem essa força. A ponto de que me vejo no reggaeton, me vejo no funk carioca, no funk paulista, na música sertaneja. Quem desacreditar vai ver que o timbal está ali. O que eu quero dizer? Criei a Timbalada, concebi, preparei, mas encontrei uma manjedoura gigante de pessoas interessadas, que me ajudou nesse nascedouro e isso resultou em uma revolução social gigantesca. Isso não poderia se apartar sobretudo no momento em que a Timbalada chega a seus 30 anos. Isso é de todos, apenas lidero esse movimento”, destaca o artista em entrevista ao Band.com.br.

“O melhor de tudo é a reação do público. Quando nos juntamos, não esperávamos ter tantos clássicos. Eu estou trabalhando nisso que estou chamando de ‘Timbalenda’, que é esse revival [da banda], e que as pessoas estão adorando”, complementa o cantor.

O nome da banda vem de seu uso característico do timbal, um tambor de origem africana. Brown também explica que desde o começo buscou trazer diferentes sonoridades para o grupo.

Tive a honra de ter concebido a Timbalada. Eu sentia que era um desejo latente também das pessoas de tocar o timbal. Tem uma coisa do timbal: é um instrumento de rebeldia, um instrumento que todo mundo queria bater muito, de ver quem era o solista. O timbal é a guitarra baiana. Era muito difícil com vários solistas quebrando tudo, aquilo não se organizava. O Timbalada era jogar tudo no liquidificador e tentar buscar novos números, novas sonoridades, novas batidas. Foi assim que eu fiz. Chamei percussionistas de várias áreas. Comecei a chamar crianças e alunos do zero para fazer com que aquilo fosse concebido. 

 

Serviço

Ensaio do Bloco Timbalada

Quando: 15 de janeiro, às 16h

Local: Candyall Guetho Square - R. Paulo Afonso - 411 - Candeal - Salvador