Quem nunca rodou a baiana? Ainda que muitos saibam o que a expressão significa, a origem dela não é tão conhecida. A X-9 Paulistana, que abriu a segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, desvendou esse e outros mistérios sobre ditos populares.
Para explicar como a expressão "rodar a baiana" nasceu, a escola encontrou um jeito criativo.
A X-9 escalou oito homens da comunidade para vestirem a roupa de baiana e virem ao lado do 3º casal, como guardiões da porta-bandeira - exatamente como era feito nos antigos desfiles no Rio de Janeiro, na época dos cordões e ranchos.
Com a palavra, a X-9: "no passado, eles precisavam proteger as porta-bandeiras dos outros grupos rivais, que tentavam roubar o pavilhão. E esses protetores era capoeiristas vestidos de baianas. Eles usavam as técnicas de capoeira para enfrentar os bandalheiros", explica Jefferson Ferraz, uma das oito baianas selecionadas pela diretoria da escola para a encenação no Sambódromo do Anhembi.
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