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Acadêmicos de Niterói: tudo sobre o desfile na Série Ouro 2025

Acadêmicos de Niterói desfila na Série Ouro do Carnaval 2025 do Rio de Janeiro; saiba tudo sobre o enredo, comissão de frente, alas, musas e mais:

Enredo: das festanças nos salões nobres da Europa até a chegada ao Brasil e a transformação em cortejo religioso, “Vixe Maria” exaltará essa expressão nordestina que é a Festa Junina. 

Será um Carnaval com todos os ingredientes brasileiros: festa, fé, cultura e diversão. A escola promete fazer dos seus componentes os verdadeiros quadrilheiros, que desembarcarão em Maracanaú, no Ceará, onde é realizado um dos maiores São João do mundo.

1º setor: a quadrilha Niterói chegou!

Comissão de Frente: Nossa vida é andar por este país... 

Coreógrafo: Fábio Batista 

Componentes: 08 mulheres e 7 homens 

Um grupo formado com doze pessoas pega carona neste carnavalesco Pau de Arara e dá forma e corpo à encenação da comissão de frente. A dança, a musicalidade, as brincadeiras, a plasticidade das festividades típicas nordestinas vem dentro deste veículo, cuja representatividade alegórica é uma grande caixa cênica de memórias, sonhos e contribuições culturais.

Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira: Vinicius Pessanha e Jack Pessanha 

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira abre os festejos como um dos principais personagens da quadrilha, os noivos. As quadrilhas estão relacionadas com a realização de um casamento, uma homenagem a Santo Antônio, popularmente conhecido como "santo casamenteiro". No Nordeste, as apresentações mobilizam grupos, concursos e inúmeros ensaios ao longo do ano. Os noivos da quadrilha formam o primeiro casal da apresentação, isto é, determinam o rumo dos demais participantes em alguns momentos. Mostrando muita sintonia, os irmãos Jack e Vinicius conduzem o pavilhão da Niterói em clima festivo e de grande cumplicidade.

Ala 1: A quadrilha Niterói chegou!

Musa: Jade Maessy - Fogo da purificação

1º alegoria: A grande fogueira

O primeiro carro do desfile traz a simbologia para esquentar e preparar o público para conhecer a história da festa junina. Seus personagens típicos, a musicalidade regional e a religiosidade são itens obrigatórios dessa festa que virou um símbolo nacional. Dessa forma, ao contemplarmos a chama da fogueira, somos convidados a refletir sobre a própria história desse folguedo popular.

Destaques Principais:
Luz de Paolla – Fantasia: Raio de fogo

Composições:
Significados: Banda de pífano
Significados: Decorações juninas

2º setor: o surgimento da festa junina

Ala 2: celebração pagã

Ala 3: baile francês

Musos: Marciel Oro e Wallace Guedes – A travessia

Ala 4: Zabumba

Ala 5: Sanfona

Rei e rainha dos passistas: Alan e Marcella Lesser – Reis do forró

Ala 6: passistas – Forrozeiros

Rainha de bateria: Monique Rizzeto – “Eu só quero um xodó”

Ala 7: bateria – Meu forró

Musos: Karinne Rodrigues e Erick Oliveira – Influência indígena

Ala 8: Raiz indígena

Ala 9: baianas – Milho

Musa: Carine Almeida – Pipoca doce

Ala 10: Maçã do amor

Musa: Bibi Sashya – Quentona

2º alegoria: Feitos por Maria, a herança do interior da festa

O carro reproduz um cenário tipicamente de uma região afastada dos centros urbanos, com destaque para as casinhas, a produção manual dos tecidos, o cultivo dos grãos. Com a história da festa junina em estudo, sua origem interiorana e o conhecimento das extensas possibilidades de plantio e colheita no solo brasileiro, entendemos o porquê de a culinária estar tão tipificada e culturalmente atrelada nesta tradição.

Destaques Principais:
Edmundo – Fantasia: Macramê

Composições:
Significados: Quituteiras
Significados: Fazedoras de artesanato

3º setor: fé na festa

Ala 11: Os caipiras

Musas: Kissela Vidal – As beijoqueiras

Ala 12: Os balões decorativos

2º casal de mestre-sala e porta-bandeira:

Nome do mestre-sala: William Alves
Nome da porta-bandeira: Carol Gurjão
Significado da Fantasia: Fogos de artifício

Ala 13: Romeiros

Musas: Kelly Aguiar e Mirena Perlingeiro – Jogo de argolas

Ala 14: viva Santo Antônio!

Ala 15: viva São João!

Ala 16: viva São Pedro!

Musa: Adu – Simpatias

Ala 17: vou pedir um amor

Ala 18: velha-guarda – Devotos da festa

Ala 19: compositores – Meu Padim, Padre Cícero

Musa: Fabiosa – Fé na festa

3º alegoria: a fé junina

A festa junina é um exemplo de como a fé pode permear a cultura popular de maneira significativa. A última alegoria do desfile exalta a fé católica nos santos juninos, interligando esse ponto de encontro entre a religião e a cultura. Nas diversas quermesses organizadas nos salões paroquiais, a festividade ajuda a fortalecer os laços comunitários e a promover um senso de pertencimento à grande família da igreja. As celebrações em conjunto, as orações e os momentos de devoção compartilhados durante a festa junina reforçam a unidade dos fiéis e a importância de preservar tais tradições de maneira coletiva. Encerrando a apresentação, pedimos que a vida de Santo Antônio, São João e São Pedro encoraje os fiéis na vivência diária de perpetuar nossos laços culturais.

Destaques Principais:
Thingo – fantasia: devoção católica

Composições:

Significados: Fiéis

Letra do samba-enredo:

Autores: Totonho / Julio Pagé / Osmar Fernandes / Gabriel Machado / Mano Gaspar / Marcelinho Santos / Romeu d'Malandro / Edu Casa Leme / Soares do Cavaco / Flavinho Avellar

A Lua branqueada alumia
Sob a luz traz a magia
Pra enfeitar um lindo céu
Teria a Europa como lar
Ou viera revelar
O herdeiro de Isabel
Balancê de fogo
É fogueira de festeiro
Dá a vida por luzeiro
Anuncia a voz divina
Do velho mundo a boa nova introduziu
Os acordes populares que incendeiam o Brasil

Toca a sanfona, sou raiz caipira
A cultura que inspira o maior São João
Xadrez e palha que veste homem, mulher
Vai passar na avenida
A festa do arrasta-pé

Explodem cores e sabores dessa terra
Alimentam de folclore e percorrem o país
São tradições que vestem nobres brasileiros
Somos todos quadrilheiros a honrar nossa matriz
Santo Antônio dê meu par
Padim Ciço, estou de pé
É São Pedro o pai do tempo
Guia o povo São José
Eis o que vem de berço
Devoção à fé junina
Visto amor e saio à rua
Pra viver a minha sina

Vixe Maria é chegada nossa hora
Em Niterói é forró corpo de mola
Céu de estrelas, chão de gente nordestina
Dança quadrilha, segura a saia menina

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