Apresentadoras se emocionam ao deixar recado às mulheres que já foram um dia

Ana Paula Padrão, Catia Fonseca, Cynthia Martins, Glenda Kozlowski e Renata Fan assistiram momentos de suas carreiras no passado e foram convidadas a conversarem com a menina que um dia já foram

Da redação

Apresentadoras se emocionam ao deixar recado às mulheres que já foram um dia
Apresentadoras da Band se emocionam ao deixarem recado para as meninas que já foram
Reprodução/Band

O que você diria para o seu eu do passado? Neste Dia das Mulheres, celebrado nesta quarta-feira (08), Ana Paula PadrãoCatia FonsecaCynthia Martins, Glenda Kozlowski e Renata Fan – a convite da Band TV – assistiram momentos de suas carreiras no passado e foram convidadas a conversarem com aquelas meninas que já foram um dia. O resultado – captado em vídeo – foi emocionante!

Glenda chorou ao rever uma reportagem feita pelo colega Tino Marcos na época em que ainda era bodyboarder. A apresentadora do Show do Esporte reviu nas imagens sua mãe Anamaria, que faleceu de câncer quando Glenda tinha 19 anos e estava grávida de Gabriel, seu primeiro filho. 

O que essa menina [de 10, 11 anos] me ensinou é ser feliz, sabe? Ter alegria dentro da gente, apesar das dificuldades. E eram tantas! A minha família não tinha dinheiro, tudo sempre foi muito difícil. Mas, mesmo na dificuldade, tínhamos esperança que ia dar certo, que tudo passa... eram frases que sempre ouvi da minha mãe e, de fato, tudo passou.

A apresentadora revelou ainda que durante muito tempo, questionou Deus sobre os motivos de tudo aquilo ter acontecido em sua vida. “Eu, grávida do meu primeiro filho, apavorada, sem saber o que ia acontecer... até que, um belo dia, eu entendi. O maior ensinamento da minha mãe sempre foi esse: ter gratidão, saber olhar a vida, as bênçãos que recebemos”, completou. 

Ana Paula Padrão, do MasterChef Brasil, reviu o primeiro episódio do talent show em 2014. Na época, Ana – até então, jornalista – passava pela transição de carreira para o entretenimento, e se viu cheia de inseguranças. 

Eu me sinto muito tranquila com a minha trilha. Eu percebi na minha voz que ela estava um pouco mais alta, eu estava muito ansiosa, eu falava um pouco gritado... eu não sabia fazer aquilo direito, era minha primeira vez. Uma boa direção faz a gente chegar no lugar do conforto. Hoje, me sinto mais confortável, do que naquele momento.


A apresentadora ainda deixou uma mensagem para quem, assim como a Ana de 2014, está passando por um momento desafiador na carreira e/ou vida pessoal: “Primeira coisa que posso te dizer é que todo mundo tem medo, ninguém faz mudança sem morrer de medo. Esse é o grande valor da mudança. E se você não enfrenta isso, você pode passar os próximos anos da sua vida imaginando como teria sido ou, pior, vendo quem fez e condenando aquela pessoa. Faça, muda, não arrume desculpa!”

Quem mudou, arriscou e não se arrependeu, também, foi Cynthia Martins. A jornalista relembrou sua primeira vez ao vivo na Band, ainda como repórter, em 2018. Foi no Grupo que ela conseguiu a oportunidade de virar âncora do Band Jornalismo. 


“Olhar para essa Cynthia, assim como olhar para essa de agora, é olhar também para a Cynthia de 17 anos, quando entrou na faculdade. Eu diria não desista nunca”.

Cynthia foi além e citou trecho livro da Ana Maria Gonçalves, ‘Um defeito de cor’, para sua menina do passado: 

Sempre tive medo da inveja, mas era um medo misturado com orgulho. Ter nascido preta não me impediu de conseguir muitas coisas, com as quais alguns brancos nem ousavam sonhar. Eu fui melhor que muitos deles, embora não gostassem de reconhecer isso’”, acho que diria isso para essa Cynthia de início de carreira.


Quem também acolheu sua mulher do passado foi Renata Fan. Apresentadora do Jogo Aberto desde 2007, Renata falou sobre o início difícil em uma área – até então – dominada por homens. “Naquele momento, me preocupava muito com que os homens, principalmente, entendessem que mesmo uma mulher, que não tinha jogado, que não tinha um passado no futebol, poderia entender de esporte e falar com naturalidade”, disse.

Naquela época, não acreditavam que uma mulher pudesse ter longevidade [num programa esportivo], amar futebol acima de qualquer coisa e comandar homens que tinham um passado com futebol. Eu fui miss, cheguei sem estrelismo, com humildade e tenho certeza de que esse processo de aprendizagem não encerrou.

Hoje, após 16 anos no ar com Jogo Aberto, Renata Fan só gostaria de dizer três palavras à mulher que já foi um dia: “Se importe menos”. 

Por fim, Catia Fonseca também abriu o baú de memórias e contou detalhes sobre o início da carreira no entretenimento nos anos 90. A apresentadora do Melhor da Tarde disse o quanto era difícil [estruturalmente] fazer um programa de TV naquela época: “Eu tinha que decorar, gravava os tópicos e ia desenvolvendo”. 


Sobre o recado que deixaria para a Catia Fonseca de 30 anos atrás, a apresentadora foi direta e reta: “Diria se joga! Viva no modo avião, que é aquele de curtir cada instante, pensando no futuro, mas sem abrir mão do que é importante para sua vida”.

Filha, se joga, se arrisque mesmo, que a vida é para isso. Até fiz isso, mas poderia ter feito muito mais (...). E não espere que alguém te aplauda no início, ou te incentive. (...) Hoje, sou minha maior incentivadora! 

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