Regina Duarte participou de um programa exibido no YouTube para homenagear a Era de Ouro das Novelas no Brasil, no entanto, quem também acabou elogiada foi Fernanda Torres, pelo filme “Ainda Estou Aqui”. A ex-Global não poupou elogios para o filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro.
Tanto a atriz, quanto Fábio Villa Verde, protagonistas da novela Vale Tudo, da TV Globo, participara do programa “Se Lig”, do Portal IG, apresentado pelo ator Alexandre Contini. E eles opinaram sobre o remake da novela, previsto para estrear em março de 2025.
“Acho que uma conjunção de fatores fizeram a novela ser um dos maiores sucessos da TV brasileira. Se você não for trazer tudo o que a novela tinha naquele momento, faz outra obra, com outro nome”, disse Villa Verde.
A atriz concorda com a opinião dele e complementa: “Por que não faz um filme, que é uma outra linguagem?”, questiona Duarte. “Você mostra a história de outro ângulo”, considerou a famosa.
A atriz contou que foi ao cinema assistir “Ainda Estou Aqui” e fez questão de exaltar o trabalho de Fernanda Torres e de Walter Salles, diretor do filme. “Fernandinha Torres, Meu Deus… me deu uma vontade de fazer cinema. Que roteiro, que direção maravilhosa”, comentou.
Após a repercussão do comentário, os internautas criticaram a atriz: “Não há como ela ter amado o filme e ainda amar o Bolsonaro”, disse um. “Amou o filme e ama o homem que representa tudo que o filme condena e abomina, essa Regina é doida mesmo”, comentou outro.
Polêmicas por posicionamento político
A artista chegou a ser 'cancelada' após sua entrada no cenário político. Em 2020, ao aceitar o cargo de Secretária Especial da Cultura no governo de Jair Bolsonaro, suas falas e posicionamentos políticos polarizaram o público.
Regina também foi considerada negacionista por minimizar os crimes da ditadura militar em entrevista ao vivo na TV e por compartilhar publicações antivacina, no auge da pandemia de covid-19.
O ex-presidente, Jair Bolsonaro, a quem ela apoiava, já afirmou em uma cerimônia, que o Brasil seria uma "republiqueta" se não fossem as obras do "governo militar", se referindo ao período em que o país viveu sob ditadura. “O que seria do Brasil sem as obras do governo militar? Não seria nada! Seríamos uma republiqueta”, afirmou.
E o filme “Ainda Estou Aqui”, se passa no início da década de 1970, quando o Brasil enfrentava o endurecimento da ditadura militar. O longa conta principalmente a história da mãe de Marcelo Rubens Paiva, Eunice Paiva, que foi uma importante advogada e ativista dos direitos humanos no Brasil, especialmente conhecida por sua atuação durante a ditadura militar (1964-1985).