Aos 49 anos, Fogaça se reinventa como piloto de rally: "Endorfina na mente"

Chef comemora aniversário e diz o que sentiu ao participar pela primeira vez de prova de alta velocidade no interior de São Paulo.

Felipe Pinheiro

Henrique Fogaça encara rally e comemora novo desafio
Tom Papp/Divulgação

Henrique Fogaça está animado após se apresentar como piloto de rally da Cross-Country de Velocidade da Mitsubishi Motorsno interior de São Paulo. Ao completar 49 anos neste sábado (1º), o chef diz, em entrevista exclusiva ao Band.com.br, sobre o que sentiu após a primeira experiência em uma prova semelhante. 

“Nunca havia participado de um really. É muita adrenalina, mas tem que ter muita estabilidade emocional junto ao navegador que vai orientando a pista. A gente fica sem saber o trajeto. O navegador que conhece a pista, as curvas, onde tem buraco, lama… A emoção é muito grande. Adrenalina do começo ao fim!”, afirmou.

Ele vê como desafio a confiança no navegador, que é responsável pelas coordenadas durante a prova. Na véspera da prova, Fogaça fez um treino, mas mesmo assim os obstáculos são difíceis de prever. 

“Eu quase caí dentro de um barranco. Alguns carros da minha etapa capotaram durante a prova e eu quase atolei. Entrei reto num canavial comendo cana. Foram esses os pontos mais marcantes”, diz. 

“Meus próximos planos é estar mais alinhado com o navegador. É uma válvula de escape, gosto bastante. Só quero ir bem nas provas e que isso me traga, como já trouxe, uma endorfina positiva na minha mente”.

Henrique Fogaça sempre gostou de moto e diz que a paixão começou na adolescência com bicicleta. “Aos 13 anos, eu tive uma moto cinquentinha bem velha e depois uma mobilete. E sempre atrelado a esportes radicais. Quando tinha bicicleta, a gente andava em pista de cross, no meio do canavial fazendo trilha”, conta. 

“Eu me sinto com 17 anos”


Ao comemorar 49 anos e sem medo de novos desafios, Fogaça diz que é tanta energia que se sente mesmo como um garotão. 

“Aos 49 anos de idade eu me sinto com 16, 17 anos. Quando moleque, eu achava que pessoas de 49 anos eram velhas. Os tempos mudaram e eu me sinto jovem como antes, com certas limitações de resistência, mas o que vale é a nossa mente. Nossa cabeça comanda tudo. Com bom equilíbrio mental e emocional consigo fazer várias coisas”, explica. 

O chef, músico, apresentador e agora piloto de rally diz o que falaria ao Fogaça de 20 anos atrás. “Eu diria ao Fogaça de anos atrás para continuar. Cada história tem um lado e quem não erra não acerta. Quem não arrisca não conquista. Tudo foi válido para meu aprendizado e no meu desempenho nas áreas que pratico, seja na gastronomia, na música ou na família. Tudo que envolve meu lifestyle”. 

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