Anitta diz que perdeu a virgindade após abuso sexual: “Me senti miserável e suja”

Ela contou sobre a violência a J Balvin na série documental que conta a vida do DJ

Da Redação

Anitta diz que perdeu a virgindade após abuso sexual: “Me senti miserável e suja”
Anitta
Reprodução / Redes Socias

Anitta contou que sofreu um abuso sexual aos 14 anos e que perdeu a virgindade ao ser vítima da violência sexual no Great Day with J Balvin, série documental que conta a vida do DJ. “Me senti miserável e suja”, disse na produção liderada pelo amigo internacional.

“Quando eu era adolescente, com uns 14 anos, eu perdi a minha virgindade sendo abusada por alguém que eu conhecia. Para mim, foi uma mistura de sentimentos. Não sabia como reagir, não contei para a minha família, para ninguém… só vivi com aquilo por muitos anos”, disparou.

A cantora disse que por longos anos da sua vida, carregou o peso da violência que sofreu: “Naquele momento, me senti tão suja, miserável e culpada. Eu tinha na minha mente uma imagem, um sonho, de como deveria ser e não foi. Me culpei”.

Anitta diz que chegou a achar que a responsabilidade pelo assédio era dela. “Na nossa sociedade, nós mulheres somos treinadas para sentir que tudo é nossa culpa. É porque você se veste assim, ou se comporta de tal maneira”, relatou.

A famosa continuou: “Quando uma mulher é abusada, questionam: ‘O que ela fez para ser abusada? O que ela estava usando? Como estava se comportando?’. (…) Nunca é culpa do cara. Nós sempre fazemos algo para o cara fazer aquilo”.

Essa não é a primeira vez que a famosa fala sobre o assunto. Em junho deste ano, a poderosa falou com Roberto MTZ, no México, que a violência foi o motivo por criar seu nome artístico.

“Foi quando inventei a pessoa Anitta. Eu era muito ingênua antes e criei outra personalidade. Eu iria me pôr de tal maneira que nenhum homem ia ter coragem de fazer isso comigo novamente. Porque eu seria tão forte, que nenhum homem teria coragem de abusar de mim. E nesse personagem que fazia com que os homens tivessem muito medo”, lembrou.

A primeira vez que ela abriu o coração sobre o estupro foi no documentário Made in Honório, para a Netflix, lançado em 2020.

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