Marisa Resende da Silva participou nesta quarta-feira, 9, do Melhor da Tarde para falar do sequestro que sofreu na estação do metrô Adolfo Pinheiro, na região de Santo Amaro, em São Paulo. De acordo com a vendedora, a situação foi desesperadora.
"A gente nunca imagina que vai acontecer isso com a gente. Ele falava muito um negócio de coronavírus. Ele falou muita besteira, muita besteira. Não sei se ele tem algum problema", afirmou em entrevista a apresentadora Catia Fonseca.
Segundo o Major Racorti, subcomandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), o sequestrador é esquizofrênico e estava alterado porque não havia tomado o medicamento. Ele não tem nenhuma relação com a refém, usuária do metrô que apenas passava pela plataforma quando foi capturada.
"Pensava que ele poderia me machucar ou cortar o meu pescoço. O meu primeiro pensamento era Deus e o segundo era a minha família. Na hora que eu ouvi o barulho do tiro, da bala de borracha, eu achei que tinha pegado em mim também. Agradeço a Deus porque eu nasci de novo", completou Marisa.
A Polícia Militar, acionada por volta das 16h, isolou o local, e agentes do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) atuaram na negociação. A ocorrência foi encerrada pouco depois das 18h. Toda a ação policial foi exibida no Brasil Urgente, comandado por José Luiz Datena.