A crença na rivalidade feminina, especialmente no ambiente profissional, é um mito que precisa ser urgentemente desconstruído. Essa narrativa prejudicial não apenas limita as oportunidades individuais das mulheres, mas também impede o progresso coletivo, prejudicando o crescimento de empresas e a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
Quando a rivalidade impera, todos perdem
Essa competição desnecessária cria um ambiente tóxico de disputa por recursos e reconhecimento limitados, desfocando o verdadeiro potencial das mulheres e impedindo a colaboração e o crescimento mútuo.
Com isso, o que vemos é a falta de apoio mútuo em vez de se unirem para alcançar objetivos em comum. As mulheres presas na rivalidade se veem como adversárias, perdendo oportunidades de troca de conhecimentos e criação de redes de apoio.
Sendo assim, a crença na rivalidade leva à autossabotagem e à internalização de estereótipos negativos, impedindo mulheres de se candidatarem a promoções ou assumirem novos desafios por medo do julgamento ou da comparação com outras mulheres.
Celebrando o sucesso individual e coletivo
É fundamental mudar a narrativa e celebrar o sucesso de cada mulher como um passo importante no progresso de todas. Quando uma mulher conquista um cargo de liderança, ela abre portas e inspira outras mulheres a buscarem seus objetivos, criando um efeito multiplicador de oportunidades.
Para se ter uma ideia, um estudo da McKinsey & Company mostrou que empresas com mais mulheres em cargos de liderança têm maior probabilidade de superar seus pares em termos de lucratividade. Ou seja, é bom para todos.
Então, ao invés de alimentar a rivalidade, devemos cultivar a sororidade, o apoio mútuo e a celebração das conquistas individuais. Juntas, podemos construir um ambiente de trabalho mais justo, inclusivo e próspero, onde todas as mulheres tenham a oportunidade de alcançar seu pleno potencial e contribuir para o progresso da sociedade.