Band Eleições Rio de Janeiro

Confira as principais perguntas e respostas dos pré-candidatos durante o debate

Candidatos tiveram oportunidade de perguntar sobre temas livres

Thales Teixeira

Debate ficou acalorado com os temas livres
Foto: Bruna Prado/Divulgação

Quando os candidatos puderam escolher temas livres, o embate ganhou força. Foram duas rodadas de confronto direto. Paulo Ganime iniciou perguntando para Marcelo Freixo sobre segurança pública. O candidato do Novo quis saber o que Freixo espera fazer pelo tema no Rio.

A resposta de Freixo enfatizou que o sucesso da política de segurança pública dele será medido nas vidas que seriam salvas e não nas que seriam provocadas

"Olha, Ganime, a segurança pública tem dois braços. Um braço é a ação da polícia, que precisa enfrentar o crime. E essa polícia tem que ser bem treinada, tem que ser qualificada, tem que ter boa formação e precisa ter efetividade, precisa ter resultado. Polícia tem que prender bandido. Mas, qualquer bandido. Seja o traficante, seja o miliciano, ou seja o político corrupto. Isso precisa ser feito com uma investigação policial capaz de ter uma Polícia Civil qualificada e integrada a Polícia Militar. O outro braço é o braço fundamental da ação social. Isso também é segurança pública, um lugar seguro é um lugar onde os direitos são garantidos. Eu quero disputar a vida de cada menino e de cada menina das favelas e das periferias. Eu já falei isso aqui e repito, o sucesso da minha política de segurança será medido nas vidas que nós vamos salvar e não nas mortes que nós vamos provocar. Esse é o divisor de águas de democracia nesse país"

Em seguida, o próprio candidato do PSB teve a oportunidade de perguntar ao atual governador, Cláudio Castro, e o indagou sobre a fome que enfrenta a população do Rio, que é a segunda maior economia do país. Castro afirmou que se existe um governo hoje que se preocupa com o mais pobre, com o emprego é o governo dele.

"Nós fizemos o SuperaRj, que é o nosso auxílio emergencial estadual. Hoje, trezentas e cinco mil famílias são ajudadas pelo SuperaRj. Mas não foi só isso. Nós já reabrimos sete restaurantes do povo com comida por R$ 1 real, e serão vinte até o final deste ano, inclusive o da Central do Brasil, que já está em obra, mas também não foi só isso, Freixo. Fizemos também o Café da Manhã do Trabalhador, hoje oitenta mil pessoas recebem o café da manhã todo dia. E sabe quem são essas oitenta mil pessoas? São os mais pobres. São os trabalhadores mais pobres. Também fizemos o Hotel Acolhedor, que deveria ser um projeto municipal e hoje o Governo do Estado trabalha para tirar as pessoas da rua, para evitar que elas provoquem delitos, mas também para dar um jantar, uma noite de sono. Nós estamos trabalhando muito pelo social. Se tem um governo que, hoje se preocupa pelo mais pobre, se preocupa pelo emprego é o governo Cláudio Castro. E esse governo tem trabalhado muito para que a vida das pessoas seja uma vida melhor"

O candidato do PL, aproveitou a sua oportunidade para perguntar os planos e ideias para a área da saúde de Rodrigo Neves, do PDT.

Em resposta, Rodrigo afirmou que as pessoas não conseguem se consultar com médicos ou exames mais complexos se não tiverem pistolão político.

"Infelizmente o Rio sofreu recentemente pela falta de coordenação na área de saúde. Infelizmente o Rio sofreu a maior tragédia nessa pandemia. Infelizmente o Rio teve a maior letalidade da pandemia no Brasil, uma das maiores letalidades da pandemia no mundo, quase oitenta mil pessoas morreram, infelizmente por falta de atendimento à Saúde no Estado. E o que a gente teve, infelizmente, foram os casos de má gestão, desvio e corrupção na área da saúde do governo Witzel e Cláudio Castro. Infelizmente, a situação da Saúde do Estado não está nada boa. A gente olha a cobertura vacinal no Rio de Janeiro diminuiu. O programa da Saúde da família, que é um programa fundamental, e eu venho de uma tradição da luta da reforma sanitária, da luta pelo SUS e daqueles que colocaram a mão na massa e trabalharam pela superlotação do Sistema Único de Saúde. Hoje, as pessoas não conseguem fazer consultas, exames mais complexos e muito menos cirurgias mais complexas, sem um pistolão político, sobretudo dos seus aliados"

Por fim, Rodrigo Neves questionou Paulo Ganime sobre o tema Saúde. O candidato do Novo respondeu que Saúde e Economia tinham que andar juntas durante a pandemia e ainda salientou, segundo ele, o maior escândalo da história recente do Rio.

"Eu acho que a Saúde e a Economia tinham que andar juntas ao longo da pandemia. A gente não poderia tratar os dois temas dissociados. As pessoas sem dinheiro, sem emprego, sem renda, não teriam comida. Sem comida, como você vai tratar da Saúde? Então a gente tem que tratar dos dois com critérios sérios e certos para a gente garantir isso para as pessoas. Eu acredito que hoje, o Rio de Janeiro não tem nem Saúde, nem emprego e rende e nem Segurança. As pessoas estão sofrendo por esses temas. Como a gente falou, Saúde na pandemia, era Saúde no sentido de você garantir tecnologia, acesso, e durante a pandemia a gente sabe muito bem que o governo foi alvo do maior escândalo da história recente do Rio de Janeiro. É o governo Witzel, mas é o governo Cláudio Castro também"

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